Cirurgia inédita no Vale do Aço é realizada no HMU

Wôlmer Ezequiel

Prostatectomia Radical Laparoscópica foi realizada com sucesso no Hospital Metropolitano Unimed

Milhões de homens são diagnosticados anualmente com câncer de próstata em todo o mundo. Com o surgimento do exame de Antígeno Prostático Específico (PSA) houve uma mudança, na detecção do câncer de próstata precoce, como também um aumento no número de homens portadores de doença assintomática confinada ao órgão. O desenvolvimento científico também permite o acesso dos pacientes a novas terapias.

Dentre as soluções disponíveis, o procedimento Prostatectomia Radical Laparoscópica (PRL) é uma das indicações técnicas cirúrgicas a serem feitas para o tratamento, um método recente e bem aceito. A boa notícia é que o procedimento já é aplicado a pacientes, no Vale do Aço, conforme nota do Hospital Metropolitano Unimed. Trata-se de uma cirurgia minimamente invasiva, a qual anteriormente exigia o uso de técnicas abertas.

Ao contrário da Prostatectomia Radical Aberta (PRA), a Laparoscópica não requer uma grande incisão abdominal. O procedimento é feito por meio de pequenas incisões, geralmente entre cinco e dez milímetros. Tanto a Laparoscópica quanto a Aberta removem toda a próstata e fixam a uretra diretamente à bexiga. Os métodos de retirada e reconstrução são idênticos.

Esse procedimento Laparoscópico inédito no Vale do Aço, foi realizado no Hospital Metropolitano da Unimed, pela equipe de urologia da Unimed; composta pelos médicos, Eduardo Pereira Lopes, Ivan Célio de Oliveira, e Tasso Carvalho da Silva Araújo, com o cirurgião geral, João Batista Tomaz Rodrigues.

A cirurgia durou cerca de três horas, sem intercorrências e o paciente recebeu alta hospitalar no terceiro dia do pós-operatório. Entre as principais vantagens oferecidas pela Prostatectomia Radical Laparoscópica os profissionais relata, a recuperação mais rápida, devido as incisões menores (entre cinco e 10 milímetros), menor perda de sangue evitando transfusões, melhor preservação do feixe neurovascular em virtude da melhor visualização das estruturas anatômicas mais profundas da pelve, uma vez que é utilizada uma pequena câmara, a qual é introduzida num dos portais, permitindo gestos mais precisos durante o procedimento cirúrgico, melhor anastomose vesicouretral, porque a colocação e amarração das suturas anastomóticas são realizadas sob visão direta. “Vale ressaltar que a indicação do procedimento mais adequado deve ser individualizada para cada paciente após discutir as vantagens e desvantagens de cada método”, concluiu o médico Eduardo Pereira.


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