Câmara de Timóteo instaura CPI dos Medicamentos

Wôlmer Ezequiel

CPI dos vereadores de Timóteo deverá investigar denúncias segundo as quais medicamentos foram comprados e não chegaram à população em Timóteo, na gestão passada

A portaria que determina os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Medicamentos na Câmara Municipal de Timóteo foi publicada na tarde desta quarta-feira (22). Com isso, os membros já podem reunir para definir suas funções e iniciar os trabalhos. O objetivo dessa CPI é investigar possíveis fraudes na compra de medicamentos durante o governo de Geraldo Hilário (PP).

Conforme a portaria 4.109, publicada pela Mesa Diretora da Casa Legislativa foram nomeados os vereadores, Geraldo Moreira Nanico, Diogo Siqueira e Wladimir Careca como membros efetivos da comissão e os vereadores Fábio Campos Binha, Geraldo Gualberto e José Fernando Moreira como membros suplentes da CPI. “A comissão de que trata essa portaia tem, por finalidade, investigar denúncias envolvendo compra de medicamentos sem a devida entrega ao município”, destaca o artigo 2ª da portaria. A comissão terá prazo de 90 dias, prorrogáveis, para fazer o levantamento acerca das denúncias.

A “CPI dos Medicamentos”, como está sendo chamada, foi criada a partir do requerimento N.º 30/2018, de autoria do vereador suplente Kiko Silveira (PPS), que solicitou a investigação e reuniu assinaturas de 11 vereadores. Somente os vereadores Geraldo Moreira Nanico (PSD), Luiz Perdigão (PP) e Moacir de Castro (PSDB) não assinaram o documento. Até então, era aguardada apenas a publicação da portaria para iniciar as investigações.

Com a instauração da CPI dos Medicamentos, os membros da comissão terão 90 dias para realizar a investigação. Este período pode ser prorrogado de acordo com a legislação vigente.

Entenda

No dia 21 de junho, o então prefeito interino de Timóteo, Adriano Alvarenga (PMB) convidou a imprensa e informou um suposto esquema da Administração de Geraldo Hilário e a empresa fornecedora dos medicamentos. Na ocasião, Adriano Alvarenga afirmou que a empresa entregava certa quantidade de remédios, mas outra parcela da encomenda não era entregue aos postos de saúde. De acordo com Adriano Alvarenga, houve um desvio de R$ 900 mil, aproximadamente, na compra de medicamentos.


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