Contra a privatização da água, mulheres do MST ocupam sede da Nestlé em São Lourenço, no Sul de Minas

Em janeiro deste ano Michel Temer se reuniu com representantes da empresa Nestlé par discutir a exploração do Aquífero Guarani, que é considerado o maior reservatório subterrâneo de água doce do planeta.

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A sede amanheceu com ocupação de aproximadamente 600 manifestantes (Foto: Reprodução/MST)

A sede da Nestlé em São Lourenço, no Sul de Minas, foi ocupada na manhã desta terça-feira por aproximadamente 600 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). Elas protestam contra a entrega das águas às corporações internacionais pelo atual governo.De acordo com o MST , a comercialização de reservas de água vai fazer com que a água acessível para consumo seja, em totalidade, paga e que o valor dela também aumente.

Na página oficial do movimento no Twitter, eles alegaram que as manifestantes haviam sido “bloqueadas” pela Polícia Militar. Mas, algumas horas depois, eles afirmaram que ela já foram liberadas “após resistirem à opressão”.

Cerca de 400 mulheres teriam sofrido represália da PM (Foto: Reprodução/MST)
Cerca de 400 mulheres teriam sofrido represália da PM (Foto: Reprodução/MST)

Em janeiro deste ano, o presidente da república, Michel Temer, se reuniu com representantes da empresa Nestlé para discutir a exploração do Aquífero Guarani, que é considerado o maior reservatório subterrâneo de água doce do planeta.

A Nestlé tem sede em São Lourenço desde 1994 quando comprou as fontes e o Parque das Águas da cidade. Desde a chegada da empresa, além de se queixarem da privatização, os moradores relataram uma mudança no sabor da água, que teria sido causada pela perda de sais minerais.

G.R

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