Educação escolar resgata orgulho quilombola em Minas Gerais

A estudante Tamara Celestino, de 18 anos, é de Pinhões, comunidade rural de Santa Luzia, na região metropolitana de Beagá. No ano passado, a comunidade foi oficialmente reconhecida como quilombola. Tamara conta que, no começo, o título causou estranheza. “Quando eu era mais nova, os meus pais não tinham tanto interesse em passar pra mim sobre a comunidade ser quilombola, então, eu não entendia muito do assunto.  Eu tive um certo receio em aceitar.”

Na Escola Estadual Padre João de Santo Antônio, onde Tamara estuda lá em Pinhões, a identidade quilombola é valorizada no dia a dia. Ela é uma das 29 instituições de ensino quilombola do Estado. A diretora Paola Catharine explica que os alunos aprendem, desde pequenos, a importância histórica do quilombo. A partir daí, o orgulho da própria história vai ficando cada vez maior. “Cada série faz um trabalho diferente. Os pontos que são assim mais reconhecidos em Pinhões, eles foram, visitaram, descobriram a história, pra eles já se identificarem e começarem essa questão de pertencimento. Cinco anos atrás, vocês poderiam ver que diferença que é. Deles se aceitarem hoje como quilombolas e como era antes. Não podia nem tocar no assunto.”

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