Eleitores ipatinguenses esperam mudança e estabilidade política após eleição

Wellington Fred

Segundo o TRE-MG, 180.222 eleitores estavam aptos para participarem do pleito

Neste domingo (3), os eleitores de Ipatinga retornaram às urnas para escolher o novo prefeito do município. Nas ruas, o sentimento geral dos eleitores é o de pedido de mudança e fim de um ciclo de instabilidade política que já ultrapassou uma década. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), 180.222 eleitores estavam aptos para participarem do pleito suplementar em Ipatinga. O Diário do Aço esteve nos colégios eleitorais para saber qual é a expectativa para depois da eleição.

“Espero que depois dessa eleição, as coisas melhorem para o povo, seja na área da saúde, educação e segurança, que são prioritárias para os cidadãos. Então minhas expectativas são boas em relação à cidade após essa eleição, pelo menos, assim eu espero. Eu não tive muito tempo para avaliar os candidatos, mas eu já tenho minha opinião formada sobre meu candidato para prefeito de Ipatinga”. José Roberto Gomes, 64 anos, aposentado.

“Eu espero que o próximo prefeito cumpra com suas obrigações, como o como o pagamento dos aposentados em dia. Além disso, espero que a manutenção da cidade ocorra de forma ideal e que haja investimentos em Ipatinga, para que possa se desenvolver. Em relação ao tempo de avaliação dos candidatos, acho que foi pouco, mas como já venho defendendo um ideal, já tinha um candidato em mente”. Emir Rogério Silva, 48 anos, técnico em manutenção.

“Deus ajude que melhore as coisas nessa cidade após a eleição, porque está meio difícil da gente acreditar. Os nossos políticos só falam, mas depois não cumprem o que prometem, mas vamos ver como que vai ficar. Hoje em dia, aqui em Ipatinga tem muita coisa que precisa melhorar, como hospitais e ruas que ficam cheias de lixo. E também acho que tivemos pouco tempo para estudar os candidatos, ainda mais eu que estava viajando”. Maria de Fátima Domingues, 62 anos, dona de casa.

“Tenho 44 anos que moro em Ipatinga e estou acreditando que o meu candidato vai poder colocar a cidade de novo no eixo, porque eu quero que Ipatinga seja transformada, que tenha uma outra estrutura. E que essas pessoas antigas de partidos ou de governo saiam daqui. Quero que Ipatinga volte a ser feliz. Aqui falta mais beleza na cidade, melhorias na saúde e na assistência social. Agora eu já acho que tivemos tempo para avaliar os nossos candidatos”. Ângela Torres, 70 anos, aposentada.

“Temos que ter consciência no voto, devido ao imbróglio político que a nossa cidade enfrenta nos últimos tempos. Esta campanha foi em um tempo mais curto, realmente não conseguimos ver a apresentação de todos os candidatos. Contudo, espero que, em Ipatinga e no Brasil, exista mais investimentos em educação e infraestrutura. Sabemos que somente esta eleição não será capaz de mudar a estrutura, mas espero que o novo prefeito saiba que o cargo é importante para os próximos passos de crescimento da cidade e do país”. Daniel Calazans, 35 anos, médico.

“Esta foi uma eleição goela abaixo, com tempo muito curto e um processo confuso, não conseguimos avaliar a proposta de cada candidato. Pesquisei e não consegui escolher um candidato. Têm 10 anos que moro em Ipatinga, a cidade que eu conheci é bem diferente de hoje. As minhas expectativas são as piores possíveis, eu não vejo reação. Acho que o panorama político não vai ter mudança alguma pelo que eu vi nas pesquisas”. Diego Moreira, 40 anos, professor.

“Espero que a saúde pública de Ipatinga seja realmente uma prioridade no novo governo; todos prometem, mas nunca cumprem. Sou hipertensa e durante quatro meses da minha gestação, o SUS não proveu o medicamento que eu já fazia uso, ou seja, não tive o amparo necessário. Achei que as campanhas desta vez foram mais fracas, a divulgação ficou a desejar. Votei pelo candidato que eu já conhecia de eleições passadas. Adriana Javarini, 35 anos, dona de casa.

“O tempo foi curto e as campanhas também não movimentaram muito a cidade, como em eleições passadas. Eu não tive condições de avaliar bem os candidatos. Eu espero mudança na governança da nossa cidade, sei que em um curto prazo não tem como ter uma boa revolução, mas alguns pontos devem ser alterados com urgência. Acho a questão da acessibilidade importante, especialmente porque já sou idosa. A sinalização de Ipatinga deve ser implementada, sinto que não é levada a sério”. Lucília Gomes, 66 anos, aposentada.


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