Estudantes voltam às aulas em meio à tragédia em Brumadinho

Buscas por desaparecidos passam a ser intensificadas com uso de máquina pesadas


Em meio a dor e ao luto causados pela tragédia em Brumadinho, cerca de sete mil alunos das escolas estaduais e municipais do Distrito voltaram às aulas nesta segunda-feira (11). O calendário escolar, em Minas Gerais, previa o início do ano letivo para a semana passada. No entanto, o rompimento da barragem da Vale adiou o início dos estudos.

Brumadinho tem três escolas estaduais, que atendem alunos do ensino médio, e municipais responsáveis pela educação básica.
A Vale vai arcar com o transporte de estudantes que moram nas regiões vizinhas a Brumadinho e que tiveram estradas destruídas por causa da lama da barragem, como Casa Branca.

Buscas

A terceira semana de buscas por desaparecidos na região atingida pelos rejeitos da barragem da mina do Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, iniciará nova fase de trabalho das equipes, com uso maior de máquinas pesadas.

A ideia é aprofundar a retirada de lama além da superfície dos rejeitos. Com o passar do tempo, a lama fica mais sólida facilitando o trabalho dos tratores e retroescavadeiras. Além disso, a quantidade de corpos retirados na superfície da lama diminuiu, forçando as equipes a ampliarem as áreas de buscas.

Ao todo, são 35 máquinas pesadas trabalhando nos rejeitos da Vale. De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, o número de mortos confirmado até o momento é de 165. Destes, 156 foram identificados. Os desaparecidos são 160.

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