Exposição ao sol diminui chances de se ter esclerose múltipla

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica, localizada no Canadá, explora a importância da exposição à luz solar ao longo da vida para determinar o risco de desenvolver esclerose múltipla.

Os pesquisadores descobriram que morar em lugares ensolarados pode ajudar a proteger contra o aparecimento da doença. Já que quem convive com a esclerose múltipla tende a ter fadiga, comprometimento do equilíbrio e da coordenação, além de problemas na visão.

Os especialistas já sabiam que morar em regiões mais frias, onde tem pouca exposição ao sol, contribui para o risco da doença, porque isso leva a falta de vitamina D.

O estudo analisou dados de 151 mulheres que tem esclerose múltipla e de 235 que não possuem a doença, todas de vários lugares do mundo. Elas preencheram um questionário sobre a frequência de exposição ao sol durante as estações do ano.

Os pesquisadores descobriram que as mulheres que viviam em lugares com o clima quente e recebiam o maior grau de exposição a raios UV-B, tinham 45% menos chances de desenvolver esclerose múltipla em comparação a quem relatou exposição de raios UV-B muito pouco durante a vida.

Além disso, as participantes que viveram em lugares com o clima tropical, entre 5 e 15 anos de idade, tinham 51% menos riscos da doença, em comparação com as mulheres que cresceram em locais com os climas menos quentes.

As descobertas revelaram que uma maior exposição ao sol diminui os riscos de se ter esclerose múltipla e que a doença pode ocorrer não apenas na infância, mas também no início da idade adulta.

 

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