Governadores Zema e Witzel se preocupam com situação fiscal

Em Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), fez um discurso sobre adoção de reformas


O Brasil amanheceu o primeiro dia de 2019 com a expectativa para a posse dos 26 governadores de estado e do Distrito Federal, além da efetivação do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

Os primeiros a assumirem os mandatos eletivos foram os governadores do Amapá, Waldez Góes (PDT); Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB); Goiás, Ronaldo Caiado (DEM); Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Pará, Helder Barbalho (MDB); Paraná, Ratinho Júnior (PSD); Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC); Rondônia, Coronel Marcos Rocha (PSL); São Paulo, João Doria (PSDB), e Tocantins, Mauro Carlesse (PHS).

Em Minas Gerais, o primeiro governador da história do partido NOVO, Romeu Zema, lembrou das dificuldades fiscais enfrentadas nos últimos anos pelos mineiros e disse que será preciso adotar um governo de reformas.

“Passaremos por tempos difíceis, em que reformas administrativas e fiscais terão de ser levadas adiante, para que os servidores possam receber seus salários conforme determina a lei. O mais tardar até o quinto dia útil. Para que as prefeituras possam voltar a receber os valores que têm por direito”.

Outro governador que lembrou das dificuldades fiscais que irá enfrentar foi Wilson Witzel (PSC), do Rio de Janeiro.

“Tomo posse hoje como governador do Estado do Rio de Janeiro, graças ao desejo de mudança da população. Meu primeiro agradecimento é ao povo. Nossa tarefa será racionalizar os custos e obter mais recursos para os municípios”.

Em São Paulo, João Doria (PSDB), fez um discurso pregando a união dos paulistas.

“São Paulo precisa resgatar sua paixão por fazer bem feito. Vamos pensar São Paulo grande. Chega de pensar pequeno. Nós não vamos pensar pequeno em São Paulo. São Paulo é uma nação. Aqui se encontram correntes migratórias de todo o país. Eu mesmo sou filho de nordestino, filho de baiano, com muito orgulho. São Paulo precisa fazer jus à sua grandeza”.

João Doria foi eleito com 51,75% dos votos válidos contra 48,25% de Márcio França (PSB). A vitória do tucano, bastante apertada, foi a sétima do PSDB, que está no comando do estado há 24 anos.

Reportagem, João Paulo Machado

 

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