Governo de Cuba anuncia saída do programa Mais Médicos

O governo cubano anunciou o fim de sua participação no programa Mais Médicos, em funcionamento no Brasil desde agosto de 2013. A iniciativa prevê o envio de médicos para áreas remotas do país.
Segundo o governo caribenho, a decisão foi tomada depois do presidente eleito, Jair Bolsonaro informar que vai modificar termos e condições do programa. Diante dessas condições, o governo cubano diz que é impossível manter os médicos estrangeiros no país.
Em um comunicado divulgado pela internet, o ministério da saúde cubano informou que, em 5 anos de trabalho, cerca de 20 mil colaboradores cubanos atenderam a mais de 113 milhões de pacientes em 3.600 municípios.
Por meio de sua conta no Twitter, Jair Bolsonaro informou que condicionou a continuidade do programa Mais Médicos à aplicação de teste de capacidade.

Informou ainda que desejava pagar integralmente aos profissionais e não ao país, e que os médicos pudessem trazer suas famílias para o Brasil. Condições essas que não foram aceitas pelos cubanos, segundo Jair Bolsonaro.
O ex-ministro da saúde Alexandre Padilha, que participou da implantação do programa, reagiu ao anúncio de Cuba:

A reportagem solicitou o posicionamento do ministério da Saúde  sobre o fim da parceria de Cuba com o Programa Mais Médicos no Brasil, mas até o fechamento desta reportagem, não obtivemos retorno.

Rádio Agência EBC

V.V

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