O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou, em nota, que uma Equipe do Núcleo de Prevenção e Atendimento a Emergências Ambientais se deslocou para a área da tragédia em Brumadinho para prestar o apoio necessário.
Mas o instituto explicou que, em situações de emergência, a competência primária para acompanhamento é do órgão licenciador, nesse caso, a Secretaria de Meio Ambiente Estadual. A competência federal só será estabelecida se o incidente ultrapassar os limites territoriais ou atingir significativamente um bem da União.
O volume da barragem na Mina Córrego Feijão, segundo o Ibama, é de um milhão de metros cúbicos de rejeito de mineração. Na comparação com a tragédia em Mariana, o volume da barragem de fundão era de 50 milhões de metros cúbicos.
A Agência Nacional de Águas (ANA) também acompanha a situação e disse que havia a preocupação de que o rejeito atingisse a Usina Hidrelétrica Retiro Baixo, mas que a barragem da usina, localizada a 220 quilômetros do local do rompimento, vai possibilitar o amortecimento da onda de rejeito.
A autarquia informou que está coordenando ações para manutenção do abastecimento de água e sua qualidade para as cidades que captam água ao longo do Rio Paraopeba. Disse ainda que, conforme o Cadastro Nacional de Barragens, elaborado pela Agência Nacional de Mineração, a barragem rompida tinha baixo risco de acidentes e alto potencial de danos. A Agência Nacional de Mineração ainda não se manifestou sobre o ocorrido.
Rádio Agência EBC