A cirurgia bariátrica e metabólica, também conhecida como cirurgia da obesidade ou, popularmente, redução de estômago, reúne técnicas destinadas ao tratamento da obesidade mórbida ou grave e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal – ou agravadas por ele.
Esse foi o assunto trazido pela Liga de Gastroenterologia e Hepatologia do Imes, orientada pelo professor Diego Emmanuell Ribeiro Reis. O evento foi realizado, no Auditório Dr. José Torres Alves, da Univaço, em Ipatinga.
Estudos mostram que são praticadas no Brasil quatro modalidades diferentes de cirurgia bariátrica e metabólica, além do balão intragástrico. Uma dessas modalidades é o Bypass gástrico (gastroplastia com desvio intestinal em Y de Roux), a técnica bariátrica mais praticada no Brasil, correspondendo a 75% das cirurgias realizadas.
Do evento realizado pela Faculdade de Medicina participaram acadêmicos de diversas fases do curso. A palestra Cirurgia da Obesidade foi ministrada pelo médico especialista na área, João Batista Rodrigues, que fez um breve histórico sobre a cirurgia bariátrica no Vale do Aço e no Brasil.
A cirurgia da obesidade só se aplica aos casos extremos e graves em que o excesso de peso causa sérios danos à saúde e implica risco de morte. Só nesses casos cabe fazer uma interferência no aparelho digestivo.
João Batista esclareceu que a pessoa indicada para fazer uma cirurgia para tratamento da obesidade grave deve entender que está começando um longo processo de readaptação de estilo de vida.
A enorme transformação física por que passa ao perder grande quantidade de peso corpóreo implica várias intervenções para a retirada do excesso de pele que sobrou nas mamas, abdômen, coxas e braços.
Ao fim do evento, os participantes tiveram a oportunidade de realizar um debate esclarecendo eventuais dúvidas. Saiba mais em Instituto de Obesidade