Multiplataforma: o rádio em todos os lugares e ao alcance de qualquer pessoa

Com a internet, ouvintes que estão presentes em diferentes plataformas podem ter acesso à emissora, expandido o alcance e, consequentemente, agregando valores com novos modelos de negócios

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O programa Bom Dia Divinópolis da rádio Minas é transmitido ao vivo pelo Facebook e Tv Candidés

Quando surgiram novos modelos e formas de se comunicar muitos pensaram que a aposentadoria do rádio havia sido decretada. Mas não, ele perspicaz que é, percebeu que tinha ganhado novos aliados e fez do que parecia ser fim, o começo de uma nova história. Pelo menos isso, é o que as emissoras deveriam compreender e colocar em prática. As novas tecnologias, principalmente as que vieram com a popularização da internet, podem ser ótimas companheiras para o setor da radiodifusão.

Na década de 1960 surgiu à internet, nos Estados Unidos (EUA), e desde então esta ferramenta não para de progredir e de modificar os meios. A internet mudou a forma de se relacionar e de se fazer negócios. Enquanto uns a tratavam como concorrente, outros a fizeram de oportunidade para obter melhores resultados. Desta forma, em um mercado cada vez mais competitivo, a internet veio para agregar benefícios à emissora. Além disso, para as rádios pequenas, a internet possibilitou um mercado mais justo e equilibrado, pois assim como as emissoras grandes, elas podem se expandir, ter mais visibilidade e criar novos modelos de negócios.

Um grupo de emissoras localizadas no Centro-Oeste do estado tem se destacado com a utilização de multiplataformas para conquistar novos ouvintes e anunciantes. O Sistema MPA de Comunicação realiza transmissões ao vivo pelo Facebook, leem mensagens de ouvintes pelo WhatsApp e divulgam tudo o que acontece na rádio nas redes sociais. “As emissoras de rádio que perceberam os ganhos significativos das novas tecnologias para a radiodifusão já fazem os investimentos necessários para se adaptar a esta realidade. Quem não fizer, dificilmente sobreviverá no mercado,” afirmou o diretor de jornalismo do grupo Sílvio França.

A Rádio Nova Sertaneja de Divinópolis, por exemplo, mostrou pela 48ª Divinaexpo, como a convergência de mídias torna a experiência de se fazer comunicação mais agradável para os profissionais e principalmente, para os consumidores. O estúdio montado no Parque de Exposições da cidade transmitiu programas ao vivo para toda a região. “As informações eram obtidas por repórteres e outros comunicadores que enviavam tanto para o locutor no parque, quanto para os que estavam na sede fixa da emissora sobre tudo o que estava acontecendo.  Este material gerava informações para o rádio e também para o portal de notícias da emissora. A cobertura reforçou que a os novos meios são indispensáveis para o marketing e para a comunicação. Um está ligado ao outro gerando acesso e audiência para ambos”, contou França

O diretor de jornalismo também explica que a conexão de informações tornou o rádio mais relevante do que já é. “Ele requer menos recursos para passar a notícia e não exige do receptor que ele prenda sua atenção ou use qualquer outra ferramenta. Basta um bom ouvido para estar conectado com tudo que acontece a todo o momento. Um dos exemplos de como a internet chegou com tudo, é sua contribuição com as informações sobre trânsito. Nas grandes metrópoles, no horário de tráfego mais intenso, a maior parte dos motoristas sintoniza uma estação de rádio para conhecer as rotas com maior mobilidade. Quem quer fugir do estresse do engarrafamento, coloca no programa que tem sua seleção de músicas favorita ou o locutor que mais lhe agrada. A chegada dos novos meios abrilhantou a magia do rádio. Antes o que era só voz, agora são vídeo e voz. A foto de participações especiais na programação de uma rádio aproxima a quem consome o conteúdo. Em uma era cada vez mais digital o rádio é cada vez mais tech”, disse.

A.W

 

 

 

 

 

 

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