Pacheco cobra fortalecimento de Minas no Senado, mas elogia Anastasia

O postulante ao Senado pelo Democratas enalteceu a chapa encabeçada pelo tucano Antonio Anastasia, candidato ao governo de Minas, e criticou a representatividade de Minas. Da atual bancada de senadores, dois são do PSDB


Em viagem ao Noroeste de Minas para divulgar sua campanha como pré-candidato ao Senado, o deputado federal Rodrigo Pacheco (Democratas) criticou a atual representatividade dos senadores mineiros. A chapa do político, liderada pelo pré-candidato ao governo do estado e também senador Antônio Anastasia (PSDB) esteve na região durante a última semana.

Segundo Pacheco, caso seja eleito senador, em outubro, terá propostas pautadas na defesa do que ele classificou como “verdadeiros interesses de Minas e de temas relevantes para os brasileiros”. Ele ressaltou ainda a união dos partidos que compõem a sua chapa e são considerados de oposição ao atual governo de Fernando Pimentel.

Para o candidato, confiança é a palavra chave para que o estado possa voltar a crescer. Ele alegou ainda que um dos motivos que o fizeram desistir da candidatura ao governo para se coligar à chapa de Anastasia foi o acréscimo que a “união” pode trazer para contornar a crise, que segundo ele, é “muito aguda e sem precedentes”.

O candidato, além de enaltecer a chapa, alegou que Minas precisava de quem atendesse os verdadeiros interesses do estado. Dos três senadores mineiros, no entanto, dois são tucanos, partido que é cabeça da chapa de Pacheco. São eles Aécio Neves, que recentemente desistiu da recandidatura para tentar uma vaga na Câmara dos Deputados e Anastasia, que, caso não seja eleito governador de Minas, ainda terá mais quatro anos à frente do Senado. A outra vaga para a posição aberta é de Zezé Perrella (MDB).

Entretanto, Pacheco elogiou o parceiro de chapa Antonio Anastasia, que, segundo ele, “é um dos mais respeitados senadores da República” e disse que espera “dar dar continuidade a essa respeitabilidade a partir de um trabalho muito forte, de defesa de Minas Gerais, e de uma produção legislativa adequada para o país”.

Críticas ao atual governo

Pacheco listou como “graves”a falta de pagamento em dia dos servidores do estado e a ausência dos repasses financeiros que são assegurados pela Constituição aos municípios. Ele afirmou ainda que, atualmente, Minas é um estado sem uma grande “marca” e sem “bandeira”.

Ele aproveitou a visita ao Noroeste do estado para ressaltar sua proposta de desenvolvimento agrícola. “O que o Noroeste precisa muito é de melhoria na infraestrutura, especialmente para o escoamento da produção de grãos. Precisa de uma legislação que deixe o produtor do campo trabalhar com tranquilidade. A secretaria de Agricultura tem que estar alinhada com a de Meio Ambiente e precisamos cuidar da saúde das pessoas com a finalização dos hospitais regionais em todo o estado”, comentou.

G.R

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