Diversas atrações marcaram a celebração do Dia da Consciência Negra na comunidade do Achado de Cima, em Santana do Paraíso. Apresentação do batuque, capoeira com a academia do Mestre Renato e a dinâmica Escravos de Jó com alunos da Escola da comunidade foram algumas das atividades.
No início do domingo (25), os visitantes foram recepcionados com um delicioso e tradicional café da manhã reforçado com iguarias relativas ao tema da festa. Um almoço comunitário foi servido a todos também com cardápio típico de época.
O geógrafo Paulo Amaral, da cidade Timóteo, ministrou uma palestra sobre as histórias do negro escravizado até a conquista de direitos. Amaral destacou ainda o projeto que está sendo desenvolvido com o objetivo de reconhecimento nacional do Achado de Cima como Comunidade Quilombola.
Achado de Cima
A região abriga uma pequena comunidade da zona rural de Santana do Paraíso, que traz em suas raízes vários elementos da cultura afro-brasileira, mantendo vivas atividades como o tradicional grupo de batuque e possuindo vários membros que compõe o Grupo de Congado.
Em parceria com o poder público, eventos dessa natureza são realizados todos os anos na comunidade pela passagem do Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro.