Os principais locais de votação em Coronel Fabriciano registram tranquilidade no dia da votação para o segundo turno. Com apenas dois candidatos a escolher, um para a Presidência e outro para o Governo Estadual, eleitores gastam pouco tempo nas urnas e com isso praticamente não há filas.
Nas ruas, o povo pede mudanças. A salgadeira Luciana Alves Santos, de 32 anos, disse esperar que os candidatos cumpram o que prometeram na campanha eleitoral. A eleitora disse que ficou satisfeita com as propostas apresentadas pelos candidatos e foi possível definir o voto.
Para Luciana, a maior precariedade para o povo hoje é na área da saúde. “Precisa melhorar muito, está tudo muito difícil. Sem contar o desemprego, que deixa muita gente em dificuldade nesse momento”, concluiu.
O aposentado Walter dos Santos foi para a fila da votação indignado com a situação em que o Brasil está. “Falta honestidade, sobra corrupção e mentira. É preciso dar outra cara ao Brasil”, afirmou.
Para o comerciante Eduardo Matos Godoy, o momento da eleição é importante e deve ser levado a sério por quem sonha com mudanças. Ele espera que, com as escolhas desse domingo, o Brasil tome um novo rumo.
“Espero que tenhamos um país digno para todos os brasileiros. O Brasil é um país muito rico, e não sabemos aproveitar as riquezas que temos, por falta de organização política. Espero que, com essa eleição, o país entre nos trilhos novamente. Falta de tudo, para nós. Em função do alto índice de corrupção nos anos anteriores entramos nessa situação. As pessoas precisam entender que eleição é coisa séria e que saibam escolher quem tem condição de melhorar, de fato, o país”, concluiu.
Ainda em Coronel Fabriciano, o autônomo Aloísio Benedito Lima espera que melhore algo, na saúde, na educação, áreas que têm sido prejudicadas pela falta de recursos, diante da roubalheira que assolou o país. “Sabemos que tem muita gente que sofre com tudo isso. A esperança que temos é essa, que novos eleitos tenham outra visão em relação ao país. Também não abro mão de escolher um candidato e votar. Não concordo com o voto branco ou nulo. Tem que escolher alguém e ter esperança que algo vai mudar”, resumiu.
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