Rádio de presidente da Câmara de BH é citada em investigação de fraude

Uma emissora, ligada ao parlamentar, teria se beneficiado com repasses irregulares que somam mais de R$122 mil

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(Foto: Reprodução/ Internet)

O vereador Henrique Braga, atual presidente da Câmara de Belo Horizonte, foi citado como suspeito de receber repasses irregulares na investigação que apura fraude em contratos de publicidade. Uma emissora de rádio, ligada ao parlamentar, teria se beneficiado com repasses irregulares que somam mais de R$122 mil.

Segundo as investigações, Henrique Braga é um dos conselheiros da Fundação Radio Sócio Educativo Quadrangular, de propriedade da Igreja do Evangelho Quadrangular. As irregularidades aconteceram devido à ligação de Braga com o ex-presidente da Câmara Wellington Magalhães, que foi preso na primeira etapa da operação. Na época em que os supostos crimes foram cometidos, Magalhães era presidente da Câmara e Braga era o vice.

De acordo com o Ministério Público, as notas fiscais referentes ao repasses ilegais eram rubricadas com a sigla “OP”, que significaria “ordem do presidente”. Depoimentos alegam que os documentos marcados desta maneira precisavam receber agilidade nospagamentos.

Em outra nora fiscal que continha a sigla OP, aparece também a Fundação Graça de Deus, que é do líder missionário conhecido como R.R Soares. Na nota, consta o valor de R$ 136 mil.

Até aqui, o Ministério Público denunciou 14 pessoas por organização criminosa, corrupção, lavagem de dinheiro e crimes contra a lei de licitações. Mesmo com as acusações de que a rádio vinculada a Braga teria sido beneficiada, o atual presidente da Câmara de Belo Horizonte não é alvo de investigação.

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