Reforma da Previdência é prioridade, afirma ministro da Fazenda

Segundo o ministro, sem a Reforma da Previdência não é sustentável manter o teto de gastos e a estratégia de ajuste gradual será difícil de ser implementada


O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, fez um balanço da gestão nesta quarta-feira (12) e reforçou a urgência de aprovação da reforma da Previdência.

“A prioridade, de novo, é aprovar a Reforma da Previdência. Sem a Reforma da Previdência não é sustentável manter o teto de gastos e a estratégia de ajuste gradual, que nós defendemos, será difícil de ser implementada. Então, tem que unificar as regras, tem que ter uma regra de transição e tem que ter uma idade mínima para aposentadoria. Então, este é um tema que o mundo inteiro avançou e a gente precisa avançar; até porque a demografia joga contra. O país vai envelhecer e esta conta vai aumentar rapidamente.”

Além de reduzir os gastos públicos, o ministro disse que a reforma tem o objetivo de fazer justiça social.

“A Previdência traz também uma questão de justiça social, porque hoje existem regras desiguais. Como a gente sempre diz, não é mais aceitável que você possa se aposentar aos 50 anos de idade e o Estado vai continuar pagando a aposentadoria desta pessoa para o resto da vida. Então nós temos o desafio de continuar comunicando corretamente o problema da Previdência, que não é só um problema fiscal da União, dos Estados e Municípios. É também uma maneira de reduzir a regressividade do gasto público.”

Recentemente, o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, confirmado para a Casa Civil, disse que o atual sistema previdenciário é comparado a um avião cuja fuselagem está furada ou com um barco com o casco danificado. De acordo com ele, não é justo deixar a Previdência atual para os filhos e netos e é preciso que o país seja capaz de criar um novo sistema.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse na semana passada que está confiante que a reforma da Previdência vai começar a ser votada no primeiro semestre de 2019. Além disso, Bolsonaro afirmou que há a possibilidade de aproveitar parte da proposta encaminhada pelo presidente Michel Temer e que a prioridade é fixar a idade mínima para se aposentar.

*As informações são da Agência do Rádio.

G.J

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