Resumo do fim de semana depois do rompimento da barragem da Mina do Feijão

O domingo começou com mais um susto na madrugada, quando a sirene foi acionada em Brumadinho e as autoridades começaram um plano de evacuação de 24 mil pessoas, para os locais mais altos na região.

Era o alerta de que um novo rompimento, desta vez da Barragem 6, poderia acontecer. Com a ameaça, as buscas por desaparecidos e sobreviventes ficaram interrompidas durante toda a manhã.

Somente no meio da tarde a procura foi retomada, com a notícia de que a situação estava controlada, e que não havia mais riscos de rompimento da barragem.

O tenente coronel Flávio Godinho, da Defesa Civil explicou como é feito o monitoramento na barragem.

Em Brasília, autoridades se revezam para dar notícia das providências. Ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, após participar de uma reunião na Agência Nacional de Águas reforçou que a Barragem 6 estava controlada e não havia risco de rompimento.

Ele destacou a preocupação do governo com a qualidade da água do Rio Paraopeba e com o risco de rejeitos de minério contaminarem o Rio São Francisco

Também em Brasília, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirmou que o governo vai fiscalizar todas as barragens existentes no país.

Em coletiva no fim de semana, o ministro da Advocacia-Geral da União, André Mendonça, disse que a Vale do Rio Doce é responsável pelo desastre em Brumadinho.

No domingo à noite, uma comitiva de Israel chegou ao Brasil, 136 militares, com 16 toneladas de equipamentos, vão ajudar nas buscas de vítimas. A ajuda foi oferecida pelo governo israelense e aceita pelo presidente Jair Bolsonaro.
Dois números de telefones foram colocados à isposição das famílias e da imprensa com informações oficiais sobre os trabalhos de procura por desaparecidos e resgate de corpos, além de outras providências relacionadas à tragédia de Brumadinho. Os números são os seguintes:  0800 285 7000 e 0800 821 5000.

Rádio Agência EBC

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