Rompimento de barragem tem 9 mortos, 189 resgatados e mais de 300 desaparecidos

Já são 9 mortos, 189 pessoas resgatadas e mais de 300 desaparecidos depois do rompimento da barragem da mina do Correjo do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais. Esse é o último balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros do estado.

Treze aeronaves atuam no resgate de vítimas neste sábado: cinco do Corpo de Bombeiros, quatro da Polícia Militar, duas da Polícia Civil, uma da FAB, a Força Aérea Brasileira, e também uma  do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro.

A barragem rompeu no início da tarde desta sexta-feira, e soterrou parte da comunidade da Vila Ferteco, área rural de Brumadinho, além da área administrativa da Vale, a operadora da Mina. Não se sabe ainda exatamente quantos milhões de metros cúbicos de rejeito de minério de ferro foram despejados no Córrego do Feijão. A lama já chegou ao Rio Paraopeba e segue em direção ao Rio São Francisco. 19 municípios estão no curso dessa nova tragédia, 3 anos depois do rompimento em Mariana, também em Minas Gerais e também com o envolvimento da Vale.

A Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais suspendeu todas as atividades da empresa na região de Brumadinho e determinou a abertura imediata de um canal onde houve acúmulo de rejeito que interrompe o curso d’água. A qualidade da água do Rio Paraopeba também deve ser monitorada.

E o juiz Renan Chaves Machado, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, bloqueou 1 bilhão de reais da Vale a pedido do governo estadual, para ajuda imediata às vítimas.

Quem sobrevoa neste sábado a região atingida é o presidente Jair Bolsonaro. Está previsto um pronunciamento à imprensa quando ele retornar ao aeroporto de Belo Horizonte.

Rádio Agência EBC

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