Setor produtivo ganha fôlego para investimento em novas tecnologias

Um estudo financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para a implantação da Internet das Coisas no Brasil foi o ponto de partida para um dos maiores investimentos em tecnologias digitais no País. O banco, o SENAI e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial destinaram R$ 15 milhões para apoiar empresas que se disponham a incorporar a internet das coisas no processo produtivo.

O investimento será por meio do Edital de Inovação para a Indústria. Os recursos serão aplicados, por exemplo, em obras de infraestrutura de laboratórios, na compra de equipamentos nacionais, importados e de softwares, na remuneração da equipe, entre outras despesas necessárias para a realização dos projetos, prioritariamente nos segmentos das indústrias automotiva, têxtil, mineradora e de óleo e gás.

Segundo o gerente de Operações do SENAI, Gustavo Leal, o Edital de Inovação ajuda empresas há mais de 10 anos e, este aporte, quer otimizar a produtividade no Brasil, por meio da incorporação de novas tecnologias, como a Internet das Coisas.

“É muito importante para a indústria brasileira a incorporação. Uma enorme oportunidade de aumento de produtividade e muitas das empresas ainda desconhecem isso. Então, o objetivo desta chamada específica é exatamente difundir o uso dessas tecnologias no processo produtivo das empresas.”

A contrapartida das empresas poderá ser por meio de outros instrumentos de crédito do BNDES ou de parceria com os Institutos SENAI de Inovação.

Para o professor da Universidade de Brasília Antônio Isidro Filho, especialista em inovação e estratégia, a Internet das Coisas permitirá maior conectividades das pessoas, com melhor uso de recursos e maior assertividade nas tomadas de decisões.

“Se você tem vários sistemas que são interconectados dentro de um empresa você poderá ter condições de ter números indicadores de vão te ajudar na melhor alocação de recursos, melhor hora de contratar, melhor hora de fazer aquisição com fornecedor, melhor hora de aumentar a produtividade, melhor hora de diminuir um pouco a produção caso o mercado não esteja absorvendo, isso é um exemplo de como as tecnologias estão impactando as relações de mercado e as relações no mercado.”

As empresas ou consórcios interessados em participar da chamada devem apresentar um plano de inovação com a proposta detalhada de montagem e operação das experiências. Cada projeto terá financiamento mínimo de R$ 1 milhão, dos quais serão destinados recursos não-reembolsáveis que poderão chegar a 50% dos itens financiáveis.

*As informações são da Agência do Rádio. 

G.J

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