Sávio Tarso explica propostas para Ipatinga

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Eduardo Figueredo e Sávio Tarso integram a Coligação Coragem Ipatinga, formada pelo PDT, PSB e PCdoB

O quarto entrevistado da série publicada pelo Diário do Aço com os candidatos à Prefeitura de Ipatinga é o representante da Coligação Coragem Ipatinga (PDT, PSB e PCdoB), Sávio Tarso, que tem como vice Eduardo Figueredo. Entre as várias questões abordadas, o candidato garante que se eleito for irá criar um “sistema de controle e gestão para garantir o combate à corrupção, a eficiência e a total transparência nos atos da prefeitura.” Sávio também prometeu reorganizar a administração, reduzindo o número de secretarias e cortando cargos comissionais. Além disso ele vai rediscutir os contratos firmados pela Administração municipal.

DIÁRIO DO AÇO – O que o senhor considera como sua principal experiência administrativa que o capacita para apresentar-se como candidato a prefeito de Ipatinga?

SÁVIO TARSO – Em primeiro lugar, não sou candidato sozinho e não irei governar sozinho. A cidade, que sofre com prefeitos cassados e os mesmos grupos políticos no poder, terá dois prefeitos legítimos com a nossa vitória no dia 3 de junho. Eu e o Eduardo Figueredo, nosso vice, seremos responsáveis por conduzir a prefeitura, fazer o que precisa ser feito para que a nossa cidade recupere a estabilidade política e saia da estagnação econômica. O Eduardo é presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Ipatinga, com trânsito livre em todos os setores da sociedade. Sou professor universitário, radialista, cineasta e empreendedor cultural, com projetos realizados ao lado de empresas e entidades, e conheço muito bem as demandas da cidade. Somos a candidatura da paz em Ipatinga. Iremos criar um sistema de controle e gestão para garantir o combate à corrupção, a eficiência e a total transparência nos atos da prefeitura em nosso governo.

DIÁRIO DO AÇO – Na área financeira, como pretende lidar com demandas urgentes, como o pagamento da complementação dos inativos do serviço municipal (os atrasados e as complementações mensais futuras) e ao, mesmo tempo, assegurar o atendimento das necessidades da população nas áreas da saúde, educação, obras, assistência social e serviços urbanos?

SÁVIO TARSO – Essa é uma demanda humanística, infelizmente, originada pela inoperância dos últimos governantes. Enquanto a prefeitura tinha recursos de sobra, empurrou-se com a barriga a situação dos aposentados. Hoje, além de ser uma decisão judicial, a situação é primordial e exige uma proposta técnica. Temos muita responsabilidade, pois é preciso assegurar os direitos dos aposentados e também dos servidores da ativa, que continuam prestando serviços à população. A nossa proposta contém medidas austeras, que garantem o funcionamento dos serviços públicos, mas convoca todos os agentes para um grande diálogo. Vamos reorganizar a administração, reduzir o número de secretarias, cortar cargos comissionais e rediscutir os contratos realizados pela prefeitura. Queremos decidir essa demanda de forma definitiva, sem enganação e sem confusão!

DIÁRIO DO AÇO – No seu entendimento, qual seria a obra estruturante (ou conjunto de obras) que mais faz falta ao município na atualidade, e se a sua gestão teria como de fato viabilizá-la, sem ser somente uma promessa de campanha?

SÁVIO TARSO – Temos de ser bem realistas: o quadro atual de crise financeira e falta de comando na prefeitura não permite vislumbrarmos grandes obras pela frente. Ultimamente, os governantes da cidade “comemoram” o lançamento de operações tapa-buracos nas ruas, e não se preocupam em resolver o problema. Eu e o Eduardo Figueredo vamos iniciar um novo ciclo de lideranças que, de verdade, querem buscar soluções e alternativas para a cidade e região. Ipatinga precisa resgatar a sua vanguarda na região metropolitana do Vale do Aço, que existe no papel há 20 anos. Hoje temos apenas a telefonia compartilhada, e já passou da hora de haver políticas comuns na segurança pública, na saúde, no transporte, moradias, desenvolvimento etc. Vamos garantir a estabilidade que a cidade precisa no presente, e desde já planejar a Ipatinga que queremos para o futuro.

DIÁRIO DO AÇO – Pontualmente, na área do esporte e do lazer, o que prevê a sua proposta de gestão?

SÁVIO TARSO – Em nosso plano de governo compartilhado, eu e o Eduardo Figueredo defendemos ações que colocam as áreas de cultura, esporte e lazer, ao lado da saúde, educação e assistência social, no protagonismo das políticas para os jovens, as crianças, os adultos e idosos. Com isso, também, iremos avançar no combate à violência, na medida em que vamos apoiar a ocupação popular dos espaços públicos, devolvendo a segurança da comunidade nos bairros. Pois, a exemplo de experiências bem-sucedidas em outras cidades, onde a comunidade ocupa em paz e com apoio do poder público, o bandido não entra! Vamos implantar o programa Escola 360, que permitirá abrir as unidades de ensino para a comunidade nos finais de semana durante o ano inteiro. A nossa meta é organizar a cidade e amplificar as políticas de formação cidadã nos bairros, a participação dos moradores e das famílias na vida da cidade.

DIÁRIO DO AÇO – Como a sua gestão pretende resolver as seguintes situações, consideradas emergenciais:

a) Cobrança do IPTU 2018 reajustado – a população criticou o reajuste aplicado nesse ano pelo governo municipal.
b) Cobrança da Taxa de Limpeza Urbana reajustada – igualmente gerou insatisfação o percentual de reajuste aplicado.
c) Dívidas com a concessionária do serviço de limpeza urbana acumuladas desde 2009. Como pretende encaminhar uma negociação?
d) Reabertura ou não do restaurante popular, cujo prédio foi reformado e se encontra fechado e alvo de vandalismo.

SÁVIO TARSO – Essas questões, da forma como são tratadas até agora, revelam um tanto da prepotência e do autoritarismo dos governantes. No ano passado, o prefeito cassado e a sua bancada de vereadores na Câmara aprovaram o reajuste das tarifas públicas, sem conversar e nem dialogar com ninguém. Os aumentos abusivos das taxas do IPTU e da limpeza urbana causaram uma revolta geral. Diante do enorme desgaste político, o governo e os vereadores recuaram e suspenderam o pagamento. Mas a renúncia fiscal é ilegal e novas guias deverão ser reenviadas depois dessas eleições… Nós vamos ser eleitos para resolver isso também, com diálogo e transparência. A prefeitura precisa ser organizada e planejada com segurança. Vamos aproveitar as potencialidades do município e os seus equipamentos públicos, como o restaurante popular e tantos outros, para atender as demandas da população.

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