Vale implanta mudanças para melhorar o trânsito durante obras em viaduto

Wôlmer Ezequiel

Obras começaram dia 8 e foram muitas as reclamações por causa da interrupção no tráfego

Medidas implantadas pela Vale na obra do viaduto ferroviário do bairro Vila Ipanema, em Ipatinga, devem reduzir o impacto com a paralisação do trânsito parcialmente no sistema pare e siga, implantado desde o dia 8 de março, quando foram iniciadas intervenções no equipamento. A interrupção no fluxo de trânsito da avenida Cláudio Moura, no bairro Vila Ipanema, gerou reclamação por parte dos usuários, que chegaram a ficar até uma hora na fila de carros, no começo da intervenção.

Além de ligar o centro da cidade ao bairro Cariru, esse trecho urbano também é a seguência da BR-458, que liga Ipatinga a cidades como Ipaba, Iapu, Pingo D’Água, São João do Oriente e à BR-116.
Os usuários alegavam que não era possível suportar a situação até a data programada para o fim da obra viária, 5 de maio.

Procurada pelo Diário do Aço, a assessoria da Vale informou que, como forma de garantir a mobilidade urbana dos ipatinguenses e gerar menos desconforto à comunidade durante o período de execução do serviço de revitalização do viaduto ferroviário, foram implementadas nesta semana algumas mudanças na rotina do serviço. Conforme a assessoria da Vale, o trânsito, que antes funcionava com o sistema pare e siga, passa agora a ocorrer em meia-pista, com mão e contramão como forma de melhorar o fluxo de veículos no local e evitar congestionamentos.

A medida, que foi implementada em caráter de teste na semana anterior, passou a funcionar definitivamente e deverá ser mantido até que as obras sejam concluídas. “As alterações no fluxo do trânsito foram definidas de forma conjunta com a comunidade, com a polícia e com a administração pública no intuito de executarmos da maneira que gerasse menos incômodo para os moradores e já tem mostrado resultados positivos”, explica o gerente de Operação Ferroviária e Trem de Passageiros da Vale, Domingos Rocha.

Entretanto, sempre que houver movimentação de guindaste para retirada das vigas antigas do viaduto e colocação das novas, haverá necessidade de se fazer interdições totais na pista, por razões de segurança. “Essas paradas duram entre 10 e 15 minutos e são necessárias para garantir a segurança dos motoristas, ciclistas e pedestres que utilizam aquela via diariamente”, explica Domingos. O sistema de meia-pista será mantido, diariamente, das 7h45 às 11h e das 13h às 16h45.


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