Wellington Magalhães ainda não foi encontrado e é considerado foragido pelo MP

Mandado de prisão preventiva foi expedido contra o vereador por fraude em licitações que somam R$ 30 milhões

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(Foto: Reprodução/Facebook)

O ex-presidente da Câmara de Belo Horizonte Wellington Magalhães segue desaparecido. Na manhã de ontem, quarta-feira (18), a Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o vereador e mais sete pessoas, inclusive sua esposa. Porém, Wellington não foi encontrado e é considerado foragido da justiça pelo Ministério Público.

A defesa do parlamentar, no entanto, alega que “Wellington não é fugitivo, apenas não foi encontrado pela justiça”. Outro que não foi achado pela Polícia Civil é o assessor do vereador, Rodrigo Dutra.

A operação “Sordidum Publicae”, que em latim significa “político sujo”, foi deflagrada nessa quarta-feira (18) e investiga prejuízos aos cofres públicos que, segundo o Ministério Público, passam de R$ 30 milhões.

Os mandados de prisão aconteceram também contra o ex-superintendente de comunicação da Câmara de Belo Horizonte, Márcio Fagundes, e os empresários Marcus Vinícius Ribeiro, Christiane de Castro Melo Cabral Ribeiro, Frederico Ribeiro Guedes e Paulo Victor Damasceno Ribeiro.

De acordo com as investigações, o vereador Wellington Magalhães era líder do esquema, que teria direcionado a licitação para contração de serviços de publicidade para a Câmara. A empresa beneficiada foi a Felling Comunicação.

Wellington e a esposa foram denunciados pela prática de crime de lavagem de dinheiro. Bens móveis e imóveis da família, além de viagens e carros de luxo, forram associadas ao rombo milionário.

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