Zema aposta em eleitorado jovem para ser eleito ao governo de Minas

Uma pesquisa divulgada pela Unicef, que evidenciou a insatisfação dos jovens com a política, serviu para que o candidato utilizasse ainda mais de um discurso para atrair esse público eleitor


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Zema utliza do discurso de ser o político diferente para atrair eleitores (Foto: Reprodução)

O candidato ao governo de Minas Romeu Zema (NOVO), durante sua campanha eleitoral, tem se creditado como o político diferente dos demais. Empresário bem-sucedido, em diversas entrevistas ele ataca o que chama de “velha política” e utiliza deste discurso para conseguir ser eleito ao chefe do Executivo estadual, apostando principalmente no público jovem.

Para argumentar, Zema utilizou dados de uma pesquisa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que evidenciou que 91% dos jovens acredita no poder do voto para mudar o país. No entanto, mais da metade dos 16 mil ouvidos alegaram não estarem satisfeitos com a atual representatividade parlamentar. Sendo que o trabalho infantil, o atendimento na saúde, a participação feminina na política e promessas não cumpridas são as principais contestações dos jovens que não estão satisfeitos com os representantes.

“Entrei na política porque acredito no mesmo que os jovens. Vejo no voto a nossa oportunidade para o NOVO. Para a renovação da mentalidade política. Penso no futuro que aguarda meus filhos, assim como estes jovens, que não se sentem representados porque a confiança depositada pelo leitor se transformou em um festival de calamidades”, comentou.

“Eu quero que a minha candidatura represente estes jovens e a sua esperança. Os velhos pensamentos e os políticos de sempre não irão promover as mudanças necessárias”, disse o candidato firmando que acredita o que seu partido, o NOVO, é representado por “ideias e pessoas novas”.

Quanto à participação do Estado, Zema explica que o NOVO deseja reduzir sua interferência no desenvolvimento. “A burocracia do estado mata pessoas, desemprega. Precisamos de um ambiente de negócios mais simples, estável e igualitário e que gere mais emprego e renda.”.

Zema criticou o atual rombo de R$ 8 bilhões, que será deixado para o próximo governador do estado. “São os políticos de sempre cometendo os mesmos erros. Quem criou os problemas, não irá resolvê-los”.

*G.R

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