Zema registra em cartório compromisso de abrir mão do salário pelos servidores estaduais

A decisão vale também para o seu vice, Paulo Brant, e os secretários que forem nomeados 


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(Foto: Reprodução)

O empresário e candidato ao governo de Minas Gerais pelo Novo, Romeu Zema, registrou, em cartório, nesta segunda-feira (27) o seu compromisso de que caso seja eleito, apenas vai aceitar receber pelo cargo quando os vencimentos dos servidores ativos e inativos de Minas estiverem em dia. A proposta do candidato vale também para o vice Paulo Brant (Novo). O registro foi feito no Cartório do 9º Ofício de Notas de Belo Horizonte.

Outros que também apenas irão receber quando os salários dos servidores do estado estiveram em dia são os secretários estaduais que forem nomeados. “O exemplo tem que vir de cima e esta assinatura não é mais do que a minha obrigação enquanto governador do estado de Minas Gerais”, disse Zema para explicar a proposta.

Austeridade para colocar as contas em dia 

Para Zema, colocar os salários dos servidores em dia exige esforço por parte a Administração estadual. Desta forma, é necessário realizar corte de despesas que não tenham como objetivo principal atender a população.

“O que acontece é que o Estado, endividado, em vez de cortar despesas, faz mais dívidas para bancar gastos que são fixos, uma medida extremamente irresponsável que só contribui para agravar o problema. Inicialmente vou cortar todas as despesas de custeio que não tenham objetivo direto de atendimento à população. Por exemplo, os gastos do Palácio das Mangabeiras – do qual vou transformar no museu das mordomias”, diz Zema.

De acordo com o candidato, serviços terceirizados e obras podem ser paralisados. Além disso, ele pretende levantar patrimônio do Estado e colocar, por exemplo, terrenos à venda para que entre dinheiro em caixa.

Outra proposta defendida pelo candidato é o corte de cargos comissionados e o número de secretárias que, segundo Zema, diminuiria de 21 para 8 em sua gestão.

 G.R

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