Nadadora brasileira supera doença autoimune e conquista ouro em Tóquio

Ana Marcela é uma nadadora brasileira, nascida em Salvador (Bahia) e subiu ao pódio 13 anos após sua primeira competição nas olímpiadas 

Nessa terça-feira (3), a nadadora Ana Marcela Cunha subiu ao pódio das Olímpiadas de Tóquio para receber a medalha de ouro. Mas antes de chegar lá, a atleta enfrentou uma grave doença autoimune e foi submetida a uma cirurgia. Além disso, Ana Marcela superou traumas que surgiram nas últimas edições da competição, em Londres (2012) e Rio (2016).

Desde os 16 anos, Ana Marcela já era uma promessa olímpica. Na época nos Jogos de Pequim, em 2008, ela conquistou a quinta colocação na Ásia. Assim, a nadadora brasileira se tornou conhecida na maratona aquática brasileira. Porém, não foi suficiente para ser classificada para os Jogos de Londres-2012, algo que frustou bastante a nadadora.

Já nos jogos do Rio de Janeiro, ela que era até uma das favoritas na competição, encerrou a maratona na décima colocação. Então no ano seguinte, em 2017, a nadadora descobriu uma doença autoimune e precisou remover o baço para evitar complicações futuras. Após sua recuperação e, 13 anos depois de sua primeira competição, ela finalmente chegou ao topo do pódio em Tóquio.

Eleita seis vezes a melhor maratonista aquática do mundo, Ana Marcela é de Salvador, Bahia, e já tinha um sonho antigo de conquistar o ouro nas olímpiadas. Ela alcançou seus objetivos com louvor, mas não esperava pelo que passaria no caminho até eles.

Leia mais: Galo encara Bahia pela classificação na Copa do Brasil.

Foto: Instagram / Reprodução.

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