A cobrança diária por um trabalho sem falhas volta e meia provoca, no gerente de contratos Luciano Sergino, de 33 anos, algumas reações.
Sonora: “Consigo notar uma certa ansiedade, uma aceleração… me torno uma pessoa ansiosa… eu começo a comer demais quando estou sob alta carga de estresse.”
O médico do trabalho Frederico Caparelli confirma: o ambiente estressante contribui para a liberação de uma série de hormônios que geram reflexos no corpo e na mente.
Sonora: “O ambiente de trabalho por si só ele já é um ambiente estressante… libere substância… síndrome de burnout.”
De olho nesses sintomas, o Luciano, lá do início da reportagem, passou a adotar algumas atitudes.
Sonora: “No próprio ambiente de trabalho eu busco intervalos periódicos… tenho hobbies… praticar esporte.”
O médico Frederico Caparelli diz que essas ações ajudam e que não só o trabalhador deve observar seus comportamentos, mas as empresas precisam estar atentas aos sinais de estresse nos funcionários.
Sonora: “É interessante o médico se atentar para as características dos atestados… bomba relógio.”
O estresse no ambiente de trabalho dá sinais: cansaço, dores de cabeça e no copo, alterações no apetite, sentimentos de derrota e incompetência. E também tem nome: Sindrome de Bornout – um distúrbio emocional com sintomas de esgotamento físico.
O tratamento inclui medicamentos, mudanças nas condições de trabalho e, principalmente, mudanças nos hábitos e estilos de vida.
Fonte: Radioagência Nacional
