Novembro Laranja marca campanha de prevenção à surdez

Mais de 10 milhões de brasileiros não ouvem perfeitamente. Eles têm algum tipo de deficiência auditiva. Desse total, mais de três milhões não escutam nada. Os dados são de uma pesquisa do Instituto Locomotiva, e apontam ainda que a surdez atinge mais homens que mulheres.

Segundo o levantamento, apenas 9% das pessoas com deficiência auditiva nasceram assim, a maior parte adquiriu o problema ao longo da vida, principalmente na terceira idade, na faixa dos 60 anos. Uma dessas pessoas é o engenheiro agrônomo Alonso de Miranda, de 89 anos. Há cerca de um ano, ele perdeu totalmente a audição. A esposa, Ereni de Carvalho, detalha que o grau de deficiência auditiva do marido o impede até de atender telefonemas.

A pedagoga e estudante de pós-gradução, Karoline Rodrigues, de 29 anos, descobriu que tinha deficiência auditiva aos sete anos de idade, na escola. Desde então, ela usa aparelho auditivo e tem uma vida normal. A coordenadora do Centro de Reabilitação Auditiva do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia, Juliana Bahmad, explica que o recomendável é fazer exame anualmente.

No Brasil, a maioria das pessoas com algum tipo de deficiência auditiva mora nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul.

 

 

Fonte: Radioagência Nacional

Pesquisar