Cefet de Timóteo deve ter usina fotovoltaica em 2020

Divulgação Os objetivos da usina fotovoltaica no campus de Timóteo são gerar economia na conta de energia elétrica e contribuir com o meio ambienteO campus Timóteo do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) poderá ter uma usina fotovoltaica, que usa radiação gerada pelo sol para produzir energia elétrica, a partir de 2020. A informação foi confirmada ao Diário do Aço pela assessoria de Comunicação do Cefet-MG. No dia 19 desse mês, o Ministério da Educação (MEC) anunciou que tinha liberado R$ 60 milhões para compra e instalação de 852 usinas fotovoltaicas em institutos federais e centros de educação tecnológica do país.Em nota enviada ao Diário do Aço, o Cefet-MG informou que irá receber do MEC R$ 1.185.486,29 para investir em energia fotovoltaica em todos os seus 11 campi no estado de Minas Gerais. “Entretanto, o valor é insuficiente para instalar a tecnologia em todos os campi. Por isso, será dada prioridade aos campi do interior, como o de Timóteo. A expectativa da direção geral é de que a tecnologia esteja funcionando em todos os campi do interior até o fim de 2020”, concluiu a nota.EconomiaConforme o MEC, o objetivo dessa medida é gerar economia de energia elétrica. A previsão é que sejam poupados R$ 17,7 milhões por ano. Cada placa solar deverá gerar em média 30,3 MWh/ano de energia ao ano, o que corresponde a uma redução de R$ 20,8 mil nas contas de luz de cada instituição do país. O valor vai variar de acordo com tarifa da concessionária de energia de cada estado. Cada placa solar tem, em média, vida útil superior a 25 anos.A estimativa é que, com as novas usinas, mais de cinco mil toneladas do gás poluente dióxido de carbono deixem de ser emitidas para a atmosfera.Campus TimóteoO diretor do Cefet de Timóteo, Erick Brizon, também confirmou ao Diário do Aço que a intenção é que o campus participe desse programa do MEC já no próximo ano. “Os valores e a forma de implantação ainda serão discutidos, de acordo com a liberação de recursos por parte do Governo Federal”, afirmou. Erick Brizon ainda apontou os benefícios com a instalação da usina fotovoltaica no campus de Timóteo. “Além do aspecto ambiental e sustentabilidade, pode-se destacar a melhoria na eficiência na gestão de custos, com a redução no valor da conta de energia elétrica. Atualmente, o Cefet de Timóteo conta com, aproximadamente, 800 alunos distribuídos em quatro cursos técnicos, dois de graduação (engenharias) e um de pós-graduação (mestrado), nos turnos matutino, vespertino e noturno”, revelou.IFMG IpatingaApesar da instalação da usina fotovoltaica no Cefet de Timóteo ficar para o próximo ano, a região do Vale do Aço já conta com essa tecnologia em uma instituição de ensino. Conforme publicado pelo Diário do Aço, no dia 23 deste mês, o Campus Avançado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), em Ipatinga, passou a contar com o funcionamento de sua usina fotovoltaica, que teve sua instalação finalizada no início desse mês. No campus de Ipatinga, a usina é composta por 132 painéis instalados no telhado da instituição e tem uma potência de 44,88 kilowatts-pico (kWp). A expectativa é que seja economizado, aproximadamente, R$ 2.100/mês.

Postado originalmente por: Diário do Aço

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