Chega ao fim espera da família para enterrar Mozart de Sá

Álbum pessoal Mozar morreu de causa natural, quando conhecia o 99º país, de sua lista de 100Finalmente a família de Mozart José de Sá, de 53 anos, poderá fazer a despedida e sepultar o corpo do ipatinguense em sua terra natal, depois de uma espera de 41 dias. O drama vivido pela família, com a longa espera, foi relatado na reportagem Conheça o caso do ipatinguense que morreu nas Ilhas Seicheles, publicada no dia 20 de novembro, pelo Diário do Aço. O voo com o corpo, vindo de Dubai, pousou no sábado (30), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e a chegada a Ipatinga, via terrestre, está agendada para este domingo (1), conforme relatam fontes ligadas à família. O velório está agendado para ser iniciado às 7h, em uma das capelas-velório do cemitério parque Senhora da Paz, no bairro Veneza II. Já o sepultamento será realizado às 17h. Entenda o caso O engenheiro ipatinguense estava em viagem de férias nas ilhas Seicheles (arquipélago localizado no Oceano Índico, perto da costa leste da África), quando sofreu um ataque cardíaco e morreu.O ipatinguense tinha, conforme a família, um planejamento para conhecer 100 países. Morreu quando conhecia o 99º país desse plano. Mozart tinha contratado um seguro viagem, com a cobertura integral do translado em caso de morte, e a demora no traslado do corpo foi atribuído, pela família a questões burocráticas, apenas. A embaixada do Brasil, mais próxima do local da morte do brasileiro fica na Tanzânia, distante 2.287 quilômetros aéreos de Seicheles.As ilhas recebem turistas do mundo todo, atraídos pela água de cor azul e pelo clima tropical. Foi conhecendo um paraíso que Mozart, de 53 anos, morreu de causa natural, conforme seus familiares. Ele trabalhava como engenheiro na Copasa, em Belo Horizonte e morava no bairro Novo Cruzeiro, em Ipatinga, com seus pais, José Mozart de Sá e Maria Dalva de Sá.Em entrevista ao Diário do Aço no dia 19 de outubro, a família relatou a dificuldade de conseguir fazer o traslado internacional, pediu empenho do Ministério das Relações Exteriores, e explicou o sofrimento da família, com a burocracia. As imagens, a seguir, dão a dimensão do paraíso onde o ipatinguense morreu.

Postado originalmente por: Diário do Aço

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