Fabriciano celebra um ano do Programa Corujão da Saúde

Wôlmer Ezequiel

Prefeito de Fabriciano destaca que ação deu oportunidades de mais pessoas receberem o atendimento médico

O programa Corujão da Saúde de Coronel Fabriciano completou um ano na semana que passou. A Administração Municipal realizou um balanço da iniciativa e celebrou os resultados. O prefeito Marcos Vinícius (PSDB) destaca que pelo programa, mais cidadãos têm acesso aos atendimentos clínicos, pediátricos e especializados.

No dia 10 de abril do ano passado o projeto saiu do papel. Os atendimentos primários são realizados na Unidade Básica de Saúde do bairro Santa Cruz, de 16h às 22h. As consultas de oito especialidades são feitas na UBS do Centro, de 19h às 22h. Desde o início do programa foram 26.500 realizadas, ou seja, uma média superior a 2.200 consultas por mês.

Em entrevista ao Diário do Aço, o prefeito Marcos Vinícius (PSDB) conta que, durante conversas com os colegas médicos, defendeu um modo de melhorar os serviços saúde no município e que atenderia a população e os profissionais da área. “Eu conversei com vários profissionais sobre a possibilidade deles auxiliarem o município e qual seria a disponibilidade. Muitos alegaram que o horário disponível seria depois das 16h. Então, adaptamos o expediente com um horário mais estendido. Mas o mais bacana é a opção do cidadão poder ser atendido à noite, às vezes, o trabalhador chega do trabalho passando mal ou com o filho enfermo, ele não precisa esperar o outro dia, não precisa ‘matar’ o dia de serviço”, destaca o prefeito.

Outro benefício apontado por Marcos Vinícius foi a descentralização dos atendimentos, que antes eram concentrados no Hospital José Maria de Morais. “Para os pacientes de Coronel Fabriciano, o hospital só atende os casos de urgência, emergência e casos hospitalares, a atenção básica fica a cargo do Corujão. Isso ajudou a desafogar esta demanda”, pontua.

Com um funcionamento positivo, o prefeito de Fabriciano avalia que o modelo do Corujão deveria ser adotado também em outros municípios da região. “Isto é questão de integrarmos as ações. Fui um dos incentivadores da implantação do programa em Ipatinga e desejaria que outras cidades do Vale do Aço também adotassem esta política porque aí não pesa em nenhum município e o paciente não precisa migrar de uma cidade para outra para ser atendido”, conclui Marcos Vinícius.


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