Famílias vítimas da chuva em Fabriciano retornam pra casa

Divulgação Enquanto alguns voltam para casa, os desabrigados estão sendo encaminhados para aluguel socialAs pessoas desalojadas em Coronel Fabriciano, após a forte chuva que atingiu a cidade na última semana, já retornaram para suas residências, segundo comunicado pelo governo municipal. Nesta sexta-feira (31), o abrigo instalado para amparar as famílias encerrou as atividades.Já as desabrigadas – aquelas que perderam suas moradias durante o temporal – estão sendo encaminhadas para aluguel social e também serão inseridas no programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”.O abrigo funcionou na Escola Municipal Boa Vista, no Santa Helena. O local também serviu de apoio para cadastro das vítimas, alimentação, arrecadação e entrega de donativos. O Executivo informa ainda que continua a distribuição de cestas básicas e kits de limpeza e higiene pessoal para as famílias cadastradas, que também receberam roupas, roupas de cama e alguns eletrodomésticos e móveis doados. O excedente será enviado para entidades assistenciais, como Sociedade São Vicente de Paulo, e cidades vizinhas afetadas pelas chuvas.“Agora, o trabalho continua na busca de recursos junto aos governos Federal e Estadual para reparar os estragos deixados na cidade e ampliar a assistência às famílias afetadas”, agradeceu o prefeito Marcos Vinicius.Famílias afetadasSegundo dados do Comitê de Crise, 151 famílias foram desalojadas pela chuva no município, totalizando 420 pessoas. Outras quatro ficaram desabrigadas, sendo que três optaram por permanecer na casa de familiares até a inserção no aluguel social. Houve o registro de um óbito por afogamento de um morador do bairro Mangueiras, no rio Piracicaba. Ainda conforme dados do Comitê, os bairros com maior número de famílias afetadas foram: Dom Helvécio/Prainha (58), Manoel Domingos (36) e Frederico Ozanan (27).Ações em cursoEntre os dias 23 e 26 de janeiro choveu 239 milímetros – 61% do volume esperado para janeiro em Fabriciano, estimado em 390 milímetros. Diante dos estragos e vários pontos de alagamentos, o prefeito decretou Situação de Emergência (Decreto 7.133/2020), com objetivo de assegurar recursos para mão de obra e materiais para contenção do desastre.O governo municipal destaca que segue com o mapeamento das áreas afetadas, reforço na limpeza de ruas, córregos, galerias de drenagem e bocas-de-lobo e a operação tapa-buracos nos corredores viários. Outra ação foi o pedido de isenção da conta de água e taxa de esgoto da Copasa para as famílias que foram desalojadas pelas chuvas por um período de 90 dias.

Postado originalmente por: Diário do Aço

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