MPMG se posiciona em relação ao caso de hospital em Coronel Fabriciano

Atualmente o Hospital José Maria Morais possui 10 leitos UTI Covid credenciados (mantidos) pelo SUS e outros 10 leitos de UTI mantidos pelos cofres municipais. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informa que não solicitou a interdição dos leitos de UTI do Hospital Dr. José Maria Morais, em Coronel Fabriciano. A interdição cautelar para admissão de novos pacientes foi decretada pela Vigilância Sanitária estadual na quinta-feira, dia 30 de julho, antes do ajuizamento de Ação Civil Pública pelo MPMG.

A equipe de fiscalização da Vigilância cita como motivos da interdição problemas em equipamentos de hemodiálise (máquina de osmose sem condições de funcionamento) e falta de antibióticos, o que estaria colocando em risco a saúde dos pacientes. Inclusive, o termo de inspeção da Vigilância menciona que, no dia da interdição, teria ocorrido uma morte de paciente que aguardava hemodiálise.

“Mesmo após comunicações por parte da Central de Regulação de Leitos Vale do Aço no dia 31 de julho, o Município não acatou as solicitações de cadastro dos pacientes no SUS-Fácil e transferência e informou que só tomaria tais providências mediante decisão judicial. Dessa forma, o MPMG ajuizou uma Ação Civil Pública para requerer o cumprimento do ato administrativo da Vigilância Sanitária. Tendo em vista o risco apresentado, o MPMG também requereu o cadastro dos laudos de pacientes no SUS-Fácil e a transferência deles para outros hospitais”, informa o MPMG em nota enviada à redação do Diário do Aço.

Todas as informações podem ser conferidas por qualquer pessoa no processo número 5002153-83.2020.8.13.0194.Veja também:SES-MG esclarece interdição no HJMM e ressalta importância do hospital para regiãoIpatinga afirma que Estado solicitou atendimento a pacientes transferidos de Fabriciano

Postado originalmente por: Diário do Aço

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