Nippon Steel leva estudantes da UFMG ao Japão para intercâmbio tecnológico

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Fabiano Maia, Gisele de Souza, Jéssica Dornelas, Rafael Fernandes e Rodrigo Madrona com o professor-instrutor Leandro Lemos

Cinco estudantes e um professor do mestrado em Engenharia Metalúrgica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) embarcaram para o Japão no dia 29, para a 2ª edição do programa denominado “De uma ponta a outra”, da Nippon Steel e Sumitomo Metal Corporation (NSSMC). A viagem de 13 dias é uma oportunidade de aprofundar a conhecimento sobre a tecnologia de produção de aço da multinacional NSSMC e da cultura de manufatura asiática.

Fabiano Maia Linhares, Gisele Márcia de Souza, Jéssica Dornelas, Rafael Fernandes e Rodrigo Madrona e o professor-instrutor Leandro Rocha Lemos vão participar do roteiro que inclui visitas técnicas nas usinas siderúrgicas da NSSMC, Centro de Pesquisa e Engenharia, fábrica da Toyota, Toyota Museu Comemorativo da Indústria e Tecnologia, além de passeios em Asakusa, que abriga o templo Sensô-ji, um dos pontos turísticos mais famosos do Japão; o bairro dos eletrônicos Akihabara e Kyoto, conhecida como a Velha Capital e a cidade dos samurais.

O chefe do escritório da NSSMC em Belo Horizonte, Osamu Nakagawa, ressalta que o programa tem o objetivo de fortalecer o intercâmbio tecnológico entre o Estado de Minas Gerais e a NSSMC, iniciado há mais de 60 anos com a construção da Usiminas. “Brasileiros e japoneses têm muito o que aprender uns com os outros no processo de manufatura e pesquisa tecnológica. A UFMG tem profissionais qualificados e esperamos poder contribuir para ampliar a formação dos alunos selecionados”, afirmou.

O reconhecimento da relevância da NSSMC e sua tecnologia aplicada à Usiminas despertou o interesse dos alunos Rafael Fernandes e Rodrigo Madrona, que também são funcionários da siderúrgica do Vale do Aço, pelo programa “De uma ponta a outra”. Rafael é pesquisador do Centro de Pesquisas da Usiminas e afirma que o que mais interessa na viagem “é a constatação de que o povo japonês idealiza seus projetos tendo como foco o coletivo e visão de longo prazo”.

Além disso, a oportunidade de conhecer tecnologias implementadas e em processo de desenvolvimento também desperta grande interesse. “Como pesquisador, acredito que no contato com os profissionais do Centro de Pesquisas de Futsu pode-se abrir novos horizontes para linhas de estudos, principalmente na área de aciaria. Desde os softwares e as técnicas de simulação de processos utilizados, passando por análises de anormalidades, equipamentos aplicados na caracterização, etc”, explica.


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