”O vírus não sumiu, a vacina não chegou”, ressalta presidente da Fhemig

Fábio Baccheretti Vito afirmou que do mesmo jeito que houve uma queda dos números da Covid, pode ocorrer um aumento

O presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Fábio Baccheretti Vito, concedeu entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (9), para detalhar o atual cenário epidemiológico do estado. Na oportunidade, ele apresentou os números de contaminados, as ações da Rede Fhemig no enfrentamento à Covid-19, o Plano de Capacidade Plena Hospitalar e a contratação emergencial de profissionais de saúde, além de ressaltar a importância da sociedade de manter as medidas preventivas.

O boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (9), pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), aponta um total de 238.515 casos confirmados de Covid-19, 203.614 recuperados e 5.935 óbitos pela doença.

Alerta

Durante a entrevista à imprensa, Fábio Baccheretti afirmou que os números da pandemia em Minas Gerais se mantêm no estado de platô, depois do pico esperado em julho, e que a ocupação hospitalar registra uma queda significativa.

“No entanto, vale lembrar que o vírus continua circulando, e do mesmo jeito que tivemos uma queda dos números, podemos ter um aumento. Portanto, venho a dizer que os cuidados devem ser mantidos. O vírus não sumiu, a vacina não chegou. Temos que tomar os cuidados de distanciamento social, uso de máscara e uso de álcool em gel, porque essa tendência de queda pode se inverter, se os cuidados não forem mantidos”, afirmou.

Comportamento imprevisível

O presidente da Fhemig também ressaltou que a população não pode pensar que o momento mais difícil já passou. “O comportamento desse vírus é imprevisível, uma vez que não sabemos onde ele está nesse momento. Dessa forma, vamos juntos tentar manter essa situação controlada dentro do estado de Minas Gerais”, pontuou. Outras doenças Conforme Fábio Baccheretti, a Fhemig cumpriu seu papel de expansão no atendimento médico, conforme o previsto, acompanhando os índices da covid-19 no estado, e agora observa as demais doenças que não podem ser deixadas de lado.

“A Fhemig teve esse compromisso, de tentar não reduzir o atendimento dos demais doentes que são atendidos em nossa rede, e estamos com esse olhar para que a gente consiga suprir a demanda dessas outras patologias, que já se apresentam, às vezes, de forma acumulada na sociedade”, salientou.

Fhemig

Criada em 3 de outubro de 1977, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) é uma das maiores gestoras de hospitais públicos do país e abrange diversas especialidades de serviços hospitalares prestados à comunidade.

Trabalham na Fhemig mais de 13 mil profissionais que prestam assistência de alta e média complexidade, exclusivamente ao Sistema Único de Saúde (SUS). A Fundação administra 20 unidades assistenciais e um Centro de Atenção Psicossocial especializado em álcool e outras drogas, localizados na Região Metropolitana de Belo Horizonte e no interior do Estado de Minas Gerais.

Postado originalmente por: Diário do Aço

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