Situação de trabalhadores na Anglo American é discutida

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Celinho ao lado de representantes da empresa após interdição do mineroduto Minas-Rio

O deputado José Célio Alvarenga, o Celinho do Sinttrocel (PCdoB) recebeu nesta semana os representantes da Anglo American Brasil, Marcos Carneiro, Relações Governamentais e o gerente de Recursos Humanos, Ronaro Moura Marinho. Na pauta a situação atual dos trabalhadores diretos e terceirizados da empresa, diante da interdição pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), das atividades do mineroduto Minas-Rio, ocorrida no dia 30 de março, por causa do vazamento de cerca de mil toneladas de polpa de minério de ferro.

Inaugurado em 2014, o mineroduto, com 525 quilômetros de extensão, liga uma mina em Conceição do Mato Dentro (MG) ao Porto do Açu, no litoral norte do Rio de Janeiro, passando por 32 municípios nos dois estados.

Segundo a empresa, foram concedidas férias coletivas a 766 funcionários diretos – de um universo de 2.200 – que se encerram no dia 16 de maio. As férias coletivas atingem áreas operacionais em Minas Gerais e no Rio de Janeiro (mina, filtragem e beneficiamento) e afeta cerca de 20% do efetivo total da companhia no Brasil.

Quanto aos terceirizados, um total de 1.200, a Anglo American negocia diretamente com as empresas prestadoras de serviços para garantir postos de trabalho, evitar demissões e manter o quadro de funcionários.

A Anglo American informou que está prevista a retomada da produção e o uso pleno do mineroduto somente no mês de outubro deste ano – depois de uma bateria de estudos e testes que comprovem a integridade do equipamento. Até lá, a mineradora negociou com os sindicatos representantes das categorias – Metabase de Itabira, de Belo Horizonte e do Rio – uma alternativa para os trabalhadores que foi submetida e aprovada em assembleia.


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