Unileste promove atividades para debater a luta e direitos das mulheres

Divulgação Instituição desenvolve ações e atividades alinhadas à Campanha ''Geração Igualdade'', promovida pela ONU Mulheres No mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, o Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais, em Coronel Fabriciano, realiza uma série de atividades que promovem a reflexão sobre a reinvindicação das mulheres por direitos civis, econômicos, políticos e sociais.Na próxima segunda-feira (9), às 19h, no Teatro João Paulo II, em Coronel Fabriciano, o curso de Direito promove a aula magna “Feminicídio no Brasil”. A aula será ministrada pela promotora de Justiça de Ipatinga, Marília Carvalho Bernardes, e aberta à participação da comunidade externa. Segundo o coordenador do curso, Wallace Carvalho, a oportunidade é um momento de valor acadêmico em que uma personalidade do mundo jurídico irá comentar um tema pertinente e representativo, já que o crime de feminicídio “vem crescendo no Brasil de forma descontrolada, demonstrando ausência de políticas públicas efetivas de controle”, afirma.Em 2019, o feminicídio cresceu 7,2%, registrando 1.310 mulheres assassinadas vítimas de violência doméstica ou por condição de gênero, conforme publicado pela Folha de São Paulo. De acordo com Wallace, o curso “propõe e se compromete com a educação jurídica de qualidade, promovendo o diálogo com a comunidade do Vale do Aço, buscando encontrar soluções para os problemas da vida em sociedade”.Mulheres na IndústriaA Escola Politécnica promove, também na segunda-feira, às 19h, no auditório Sr. Zezinho, a roda de conversa “As mulheres na indústria: a diversidade como diferencial”, mediada pela coordenadora do curso de Engenharia de Produção, Elizabete Serra Negra. Segundo a docente, a participação de feminina no setor Industrial ainda é pequena, considerando que o número de vagas existentes, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, não atinge 30%.A roda de conversa contará com a presença da engenheira de Produto na Usiminas, Adriana Marin Rodriguez Gusmão, da analista na Concert Technologies, Isternândia Araújo França, da engenheira de Manutenção e Segurança de Processos na Usiminas, Sabrina Magalhães Macedo e da coordenadora de Riscos Operacionais na Aperam South America, Tânia Maria Ataíde dos Santos.PesquisaO curso de Arquitetura e Urbanismo promove, na quinta-feira (12), às 20h30, a apresentação da pesquisa desenvolvida pela estudante Letícia Fernanda Silva para o seu Trabalho de Conclusão de Curso, intitulado “Casa-abrigo para mulheres que sofreram violência doméstica”. O trabalho é baseado na problemática de como a arquitetura das casas-abrigo, rede de atendimento especializada a qual as vítimas de violência doméstica são encaminhadas com base na Lei Maria da Penha, pode interferir na reabilitação da mulher em situação de violência.De acordo com a autora, os resultados obtidos indicam que a atual dinâmica da casa-abrigo subordina as mulheres ao invés de emancipá-las devido a uma imposição de rotina e regras rígidas. A apresentação do projeto será no Bosque (Bloco E) do campus de Coronel Fabriciano, contará com momento de esclarecimento de dúvidas e é aberta ao público externo.Posição InstitucionalO Unileste reitera o seu compromisso, alinhado às diretrizes e políticas institucionais, de continuar a caminhada pela igualdade de direitos ao lado de todas as mulheres. Neste ano, as ações e atividades desenvolvidas pelo Centro Universitário estão alinhadas à campanha “Geração Igualdade: concretizar os direitos das mulheres”, realizada pela ONU Mulheres com o objetivo de promover o empoderamento de mulheres e meninas em todo mundo.Em consonância com este posicionamento, o Centro Universitário mantém atualizado o portal www.unileste.edu.br/igualdadetodososdias onde os usuários podem encontrar conferir na íntegra o Manifesto Unileste, divulgado em 2019 e assinado pelo reitor, Genésio Zeferino, pelo pró-reitor Acadêmico, Marcelo Vieira Corrêa e pelo pró-reitor de Administração, Venício Oliveira. O documento propõe uma reflexão sobre a reivindicação das mulheres por direitos civis, econômicos, políticos e sociais.Ainda no site, os usuários têm acesso a informações sobre o Ciclo da Violência; o movimento Eles Por Elas, conduzido pela ONU; a linha do tempo com conquistas femininas significativas; canais de ouvidoria e denúncia. Também é possível visualizar a agenda de eventos relacionados à causa bem como conferir as galerias de fotos dos encontros realizados ao longo do ano.

Postado originalmente por: Diário do Aço

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