Guarda Municipal tem armamento totalmente renovado

Desde o dia 9, os integrantes da Guarda Municipal de Juiz de Fora (GM) estão sendo armados com novas unidades de pistolas elétricas incapacitantes (PEI). O armamento faz parte dos itens de proteção pessoal utilizados pela tropa desde 2016, com renovação do conjunto, como medida de garantia de eficiência do equipamento. Das 49 unidades que estavam em uso, muitas já apresentavam algum tipo de problema. Todas foram recolhidas pela empresa fornecedora e substituídas por novas.

O equipamento é permanentemente monitorado, através de sistema de leitura digital (Datakit). Esse dispositivo registra o uso das PEIs, computando todos os disparos feitos, detalhando o horário e até o tempo de acionamento. Por se tratar de material eletrônico, muito sensível, as principais avarias detectadas foram falha elétrica, com ausência de corrente durante o teste de centelha. Assim, como consequência, o equipamento não ligava. “Depois de idas e vindas de um representante da empresa, que recolhia armamentos num dia e quando vinha fazer a entrega já tinha outros à sua espera, conseguimos negociar com a Condor (fornecedora) a renovação, por completo, das armas”, explicou a comandante da GM, Emilce de Castro.

Em um ano de uso, completado em dezembro de 2017, houve apenas três casos em que foi necessário o uso do choque, quando, apenas por contato, o agressor foi imobilizado, sem necessidade do disparo de dardos para emissão da corrente elétrica. “Tal conduta está plenamente de acordo com o treinamento e o escalonamento do uso da força pelo agente de segurança pública, definido no Manual de Uso Proporcional da Força”, esclareceu a comandante.

A PEI é classificada como armamento menos letal e seu uso é controlado pelo Exército e autorizado pela Lei Municipal nº 13.167, sancionada em 2015. Para seu porte, toda a tropa recebeu treinamento teórico e prático. Aspectos de segurança no manuseio do material, distância mínima obrigatória, área a ser alvejada e procedimentos em caso de disparo foram alguns destes. Na parte prática, os guardas ainda se voluntariaram para sentir na pele a potência do choque: forma de garantir o uso consciente do equipamento.

 

ASPECTOS TÉCNICOS

Ao ser disparada, a pistola emite dois dardos – com polos positivo e negativo – que, ao acertarem o alvo, continuam ligados à arma por fios metálicos, ocasionando o fechamento do circuito de energia, denominado arco voltaico, conduzido pelos fios. A pessoa então perde, por algum tempo, o controle da musculatura. A pistola conta ainda com mira laser, lanterna e trava, para evitar disparos acidentais.

 

Fonte: Assessoria

Postado originalmente por: Diario Regional – Juiz de Fora

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