Juiz-foranos são convocados para vacinação contra febre amarela

O resultado laboratorial de três amostras de macacos encontrados mortos em Juiz de Fora apontam febre amarela como causa. Os casos positivos são dos animais encontrados no Bairro Previdenciários (2017), do Museu Mariano Procópio (dia 3) e de Palmital (8). Diante disso, o Museu Mariano Procópio permanecerá fechado por 60 dias, até início de março, quando o Departamento de Vigilância Epidemiológica da Subsecretaria de Vigilância em Saúde fará nova avaliação. Não há necessidade de ações extras, devido aos trabalhos de controle já executados nos locais imediatamente após o registro das mortes.

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Secretaria de Saúde (SS), vem atuando no monitoramento da febre amarela e antecipando os protocolos de ações preventivas, buscando o bloqueio da cidade e a proteção da população, desde o ano passado. As ações foram iniciadas no final de outubro de 2017, quando novos casos de epizootias começaram a surgir. No entanto, a cobertura vacinal é a forma mais efetiva de proteção. Portanto, é fundamental que as pessoas que nunca tomaram dose da vacina procurem os postos para se imunizarem.

PJF abre postos extras para ampliar cobertura

Desde o dia 4, até sábado, 13, cinco postos extras foram montados para vacinação contra a febre amarela, atingindo 2.675 pessoas, com idades entre nove meses e 59 anos. Quatro deles funcionaram durante a semana: Centro Cultural “Dnar Rocha” (Bairro Mariano Procópio), pátios dos supermercados Bahamas (Manoel Honório) e Bretas (Santa Terezinha) e da Igreja Quadrangular (Democratas), nos quais foram imunizadas 2.191 pessoas. No sábado, 484 procuraram o Espaço Cidadão, no Centro, para tomar a vacina.
A cobertura vacinal para a febre amarela no município está estimada em 89,85%.

Outras ações contra febre amarela

Além de intensificar a vacinação desde o dia 4, a Secretaria de Saúde adotou bloqueios nas áreas urbanas, onde macacos foram encontrados mortos, antecipando as ações previstas em casos de amostras positivas para febre amarela e seguindo as orientações definidas em protocolo da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e do Ministério da Saúde. A aplicação de inseticida já foi realizada nos bairros Mariano Procópio, Previdenciários e Vitorino Braga, além da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Na área rural, a Subsecretaria de Vigilância em Saúde já havia intensificado as ações de bloqueio e busca ativa de vacinação em novembro e dezembro de 2017, nas 14 regiões.

Este ano, até esta segunda-feira, 15, foram encontrados nove macacos mortos em Juiz de Fora: dois no Museu Mariano Procópio (sendo um atropelado), um no Bairro Vitorino Braga, um no Distrito de Rosário de Minas, um em Palmital, um na UFJF (também atropelado), umem Retiro e dois em Linhares, mãe e filhote. Foram enviadas seis amostras para análise junto a Fundação “Ezequiel Dias” (Funed), em Belo Horizonte. As demais foram descartadas, devido ao estado avançado de decomposição em que os animais foram encontrados.

Confira no anexo a tabela de macacos encontrados desde outubro de 2017

Fonte: Assessoria / PJF

Postado originalmente por: Diario Regional – Juiz de Fora

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