Mãe lança campanha em busca de recursos para tratamento da filha com paralisia cerebral hemiparética

Há 13 anos, Mírian Vitória Lourenço luta com a paralisia cerebral hemiparética, doença que é necessário tratamento médico contínuo. A menina tem todo o lado esquerdo do corpo paralisado. Nesta quinta-feira, 11 de julho, ela passa por uma cirurgia onde será feito o alongamento do tendão do pé esquerdo e de marcha em apoio em equino.

Bianca Lourenço, mãe de Mírian, conta que descobriu o diagnóstico da filha após o nascimento. “Eu fiquei muitas horas em trabalho de parto e quando o médico a trouxe para mim ele disse que ela tinha uma paralisia. Ele disse que não poderia dizer a que ponto chegaria aquela paralisia, mas que os movimentos do lado esquerdo dela estavam comprometidos.O bracinho e perninha do lado direito ela esticava, mexia, o esquerdo não. Os membros não apresentavam diferença de grossura e tamanho na época, mas hoje já apresenta”, relata a mãe. Conforme Bianca, atualmente o encurtamento do lado esquerdo da filha comparado ao direito é de 2,5 cm.

Durante os 13 anos, relata a mãe, Mírian passou por alguns procedimentos, mas não obteve êxito. A menina está na fila do SUS, Sistema Único de Saúde, desde 2010 para realizar o procedimento o qual será feito em 11 de julho. Bianca conta que vive com o esposo, com quem reveza durante o período de trabalho para cuidar da filha, e mais três filhos e os gastos já não se encaixam mais dentro do orçamento da família. “Todo mundo ajuda um pouco desde que descobrimos os problemas e as limitações da Mírian. Os dois irmãos mais velhos dela sempre estiveram cuidando e mostrando pra ela onde ela podia ir, onde era perigoso. Sempre buscamos manter um adulto em casa porque são 4 filhos, sendo a Mírian a caçula”, disse.

Mírian Lourenço tem 13 anos e foi diagnosticada com a paralisia após o nascimento. Foto: Arquivo Pessoal

Diante da situação, a Bianca Lourenço resolveu lançar uma campanha para tentar arrecadar recursos para o período pós-cirúrgico da filha. Conforme a mãe, as três primeiras semanas vão ser com mobilização gessada, depois será colocada uma tala e, posteriormente, vão ser colocadas as órteses que também serão usadas na extensão do cotovelo esquerdo. “A cirurgia na Mírian já está sendo feita tardia. Precisamos de um pós-cirúrgico bem feito para não perdermos a cirurgia. Os 30 primeiros dias após a cirurgia é coberto, mas após esse período tudo será por minha conta. Retornos, outras consultas, órteses, todo custo será meu. No momento eu não tenho condições de arcar com isso. Na minha casa somente eu trabalho de carteira assinada e somos 6 pessoas na família e por isso eu estou pedindo ajuda”, disse.

A mãe pede que as pessoas se sensibilizem com a situação. “Qualquer ajuda é bem vinda e a união faz a força. Espero que as pessoas possam me ajudar nessa campanha para custear o pós-operatório da Mírian dessa cirurgia que está sendo feita tardiamente”, disse.

A doação pode ser feita através de depósito na conta bancária da família:

  • Bianca Dalva de Oliveira Lourenço
  • Agência: 9169
  • Conta Corrente: 015584
  • CPF para transferências: 035.547.306-29

A mãe ainda relata que se preocupa com a alimentação da filha, que após exames, apresentou anemia e o peso abaixo do indicado para a idade. Com isso, a doação de alimentos também é bem vinda. A família também pede apoio com a doação de uma cadeira de banho e uma cadeira de rodas para locomoção da meninapara que as atividades após a cirurgia possam ser realizadas.

Foto: Divulgação

Postado originalmente por: Diario Regional – Juiz de Fora

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