Prefeitura orienta como evitar que piscinas se transformem em criadouros do Aedes aegypti

Piscinas paradas, sem tratamento da água, transformam-se em criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O problema não se limita aos moradores e frequentadores do imóvel onde a piscina se encontra. Os vizinhos correm os mesmos riscos. Para evitar que isso ocorra, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) enumera algumas medidas.

Nesse sentido, a gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea) da Secretaria de Saúde (SS), Cecília Kosmann, orienta que a água deve ser tratada com cloro uma vez por semana, sendo que a aplicação deve seguir a concentração indicada no rótulo da embalagem. Isso porque a quantidade varia de acordo com o tamanho e especificidades de cada piscina. A incidência solar pode reduzir o tempo necessário entre as aplicações.

Outra medida importante diz respeito à manutenção do pH da água na medida correta, o que aumenta a eficácia do cloro. A filtragem diária é recomendada pelos técnicos em manutenção de piscinas. O objetivo é impedir a presença de matéria orgânica, que serve de alimento para as larvas.

Os ralos e canaletas de drenagem também devem ser limpos. Piscinas que não estão em uso precisam ser cobertas por capas, telas ou lonas. É importante não permitir acúmulo de água e detritos, como folhas, sobre a cobertura. A iniciativa não elimina a necessidade do tratamento com cloro com a mesma regularidade. Cuidado especial deve ser dado às bordas. A limpeza deve ser feita com escovação. Isso porque o mosquito normalmente deposita os ovos logo acima do nível da água. Todas as piscinas que estiverem vazias devem ser cobertas, para evitar acúmulo de água.

 

Fonte: Assessoria

Postado originalmente por: Diario Regional – Juiz de Fora

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