Durante a pandemia, ameaças cibernéticas cresceram mais de 300%

O regime de trabalho home office tem sido o principal agravante para o aumento de ataques

Uma das principais consequências do regime home office, adotado pelas empresas em decorrência da pandemia, foi o aumento de ataques cibernéticos. O número de ameaças aumentou 394% em comparação ao ano de 2019.

Na última semana, a Ultrapar, dona do Posto Ipiranga, foi vítima desse tipo de ataque. Especialistas em cibersegurança alertam que ataques do tipo se tornarão cada vez mais frequentes, por isso, é necessário que as organizações se preparem o mais rápido possível afim de evitá-las.

A Ultrapar informou que “sofreu um ataque cibernético em seu ambiente de tecnologia da informação e preventivamente interrompeu alguns sistemas, afetando parcialmente as operações de suas subsidiárias”.

De acordo com o especialista Denis Riviello, que é o head de cibersegurança da Compugraf, empresa de segurança digital, os atacantes viram que muitas pessoas tiveram que migrar abruptamente para o home office, e muitas empresas, que não estavam tão bem preparadas e seguras para trabalhar nesse regime, liberaram acesso remoto para os colaboradores sem a segurança e a conscientização de boas práticas adequadas.

Desta forma, muitos funcionários passaram a usar o computador de casa sem antivírus, ou seja, se tornando um lugar muito mais vulnerável a receber ataques do que os do ambiente da empresa.

 

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