Homem recebe R$ 10 mil de indenização após ser submetido a trabalho análogo à escravidão

Na cidade de Várzea da Palma, na região Norte de Minas Gerais, três proprietários de uma carvoaria foram condenados a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais a um funcionário que era mantido em condições degradante de trabalho, semelhante à de um escravo.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) informou que o homem propôs a ação judicial, já que estava trabalhando sem condições básicas, como o uso de banheiro e alimentação regular. O trabalhador também disse que não recebia salário e não tinha sua Carteira de Trabalho e Previdência Social assinada.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) ouviu o homem. Além disso, uma testemunha confirmou o ocorrido e ainda afirmou que nos últimos dias usava água da chuva para beber, tomar banho e cozinhar.

Conforme o TRT, um funcionário contou que, por falta de água, eles ficaram sem refeição, que era preparada no alojamento em condições precárias de higiene.

No entanto, outros funcionários ressaltaram ainda que, como não tinha banheiro em funcionamento, eles eram obrigados a fazer suas necessidades fisiológicas no campo.

O homem que depôs confirmou ao MPT que não abriu mão do serviço com receio de nunca receber os salários atrasados.

(com supervisão de Patrícia Marques)

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