Inclusão da imprensa no grupo prioritário de vacinação contra Covid-19 é reivindicado pela categoria

1º de junho é celebrado o Dia da Imprensa, profissão considerada essencial durante a pandemia de Covid-19

Em meio a pandemia de Covid-19, a imprensa faz chegar à sociedade as principais informações apuradas e precisas, combatendo as fake news.

Como atividade essencial, os profissionais se arriscam todos os dias. Um levantamento do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE/UFRJ) apontou que jornalistas têm 52% de chances de contágio pela Covid-19.

Devido aos dados, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) criou um abaixo-assinado digital para o governo federal incluir a categoria entre as prioritárias na vacinação contra o coronavírus.

A presidenta da Fenaj, Maria José Braga, destacou a importância da inclusão da categoria no grupo prioritário da vacinação.

“Nós concordamos que o jornalismo tenha sido incluído entre as atividades essenciais que não poderiam parar durante a pandemia. Mas, obviamente, que a Federação Nacional dos Jornalista (Fenaj) concordando com a necessidade do trabalho da categoria exige medidas para a proteção da saúde dos profissionais. Entre essas medidas, está a vacinação. Infelizmente, os jornalistas não foram incluídos no Plano Nacional de Imunização (PNI), o que consideramos um equivoco. Por isso, pedimos a reparação com a inclusão imediata dos jornalistas nos grupos de vacinação prioritários”, destacou Braga.

Na Bahia, os jornalistas com idade superior a 40 anos já foram inclusos na vacinação contra Covid-19.

Fernanda Gama, vice-presidenta do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (SinjorBA), relatou sobre a campanha de vacinação da categoria.

“Nossa campanha, iniciou em meados de maio quando convocamos nossa categoria para ir as redes sociais, vestidos de azul e pedindo: ‘vacina imprensa já’. Além disso, mostramos, através de estudos, para as autoridades responsáveis a necessidade e a urgência dessa vacinação. Para se ter uma ideia, em 2020, a média de mortes por mês era de 8,3. Já de janeiro de 2021 a abril, essa média subiu para 31 mortes por mês, ou seja, nós estamos perdendo um colega por dia. Com esse estudo, a comissão, que reúne os secretários estadual de saúde e municipais, incluiu esses profissionais acima de 40 anos na lista de vacinação. Nós, fomos colocados como atividade essencial pelo governo federal em março de 2020. Acreditamos que se somos atividade essencial para trabalhar, devemos ser prioritários para vacinação”, afirmou Gama.

A Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT) também apoia a inclusão da categoria nos grupos prioritários para vacinação contra Covid-19. Além disso, parabeniza os profissionais pelo compromisso e dedicação.

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Foto: Pexels

 

IFMG

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