Pandemia: estudo quer medir impacto de práticas integrativas na saúde

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) criou uma pesquisa on-line para entender como os brasileiros estão lidando com o isolamento social imposto pelo novo coronavírus. O estudo, inédito no país, investiga os impactos da pandemia de covid-19 sobre trabalho, renda, tarefas domésticas e cuidado à saúde, com foco no uso de práticas integrativas e complementares (PICs).

As chamadas PICs são recursos preventivos e terapêuticos, que auxiliam na promoção da saúde e integram a medicina complementar. O Sistema Único de Saúde (SUS) reconhece 29 práticas, como o Ayurveda, um dos sistemas médicos mais antigos do mundo; a medicina chinesa, o yoga, a arteterapia e o tai chi chuan.

A pesquisa é realizada por meio de um formulário on-line, com 40 perguntas, que podem ser respondidas por maiores de 18 anos, em menos de dez minutos. Dez mil pessoas já participaram. Os dados ficam armazenados em um servidor seguro da Fiocruz.

Os cientistas querem identificar se as práticas integrativas apresentam resultados positivos na saúde da população, como explica um dos coordenadores do estudo,  Cristiano Boccolini, pesquisador em Saúde Pública do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz.

Boccolini destacou ainda que os dados do estudo vão ajudar a entender as necessidades da população e implantar melhorias nos serviços de saúde. Ele também deixou claro que as PICs não previnem a covid-19.

O link para a pesquisa pode ser acessado na página do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, no endereço eletrônico www.icict.fiocruz.br.

*As informações são da Radioagência Nacional. 

 

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