As indústrias de Minas Gerais apontaram dificuldades de recuperação no mês de agosto, por causa da redução dos dias trabalhados e também ao recuo do emprego pela quinta vez consecutiva.
De acordo com os dados da Sondagem Industrial, divulgados nessa quarta-feira (25) pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), o indicador de evolução da produção apresentou recuo 4,2 pontos percentuais entre julho e agosto.
Já em relação a utilização da capacidade instalada do setor continuou abaixo dos 50 pontos percentuais em agosto, ou seja, a indústria funcionou com a capacidade inferior ao habitual para o mês.
Sendo assim, o índice ficou em 43,3 pontos no mês de agosto, um avanço de 0,2 pontos percentuais na comparação com o mês anterior. Em relação a agosto do ano passado, o crescimento foi de 0,3.
Além disso, os estoques de produtos finais caíram para 49,8% em agosto. Apesar do recuo, o indicador de estoque efetivo em relação ao planejamento, destacou, pela 33ª vez seguida, acúmulo indesejado.
Para o segundo semestre deste ano, os empresários preveem aumento na demanda, da compra de matérias-primas e também do número de empregados. Além disso, as expectativas podem ser atribuídas ao encaminhamento favorável da reforma da previdência, inflação controlada, perspectivas de queda da Selic e à liberação de recursos do FGTS.
(com supervisão de Victor Veloso)