Rave ilegal leva 27 pessoas intoxicadas por monóxido de carbono a hospital de Oslo

Em alguns casos o monóxido de carbono é fatal

Na noite do último sábado (29), pelo menos 27 pessoas foram internadas com intoxicação por monóxido de carbono após participarem de uma rave realizada em um bunker de concreto em Oslo, na Noruega.  

Conforme as informações da imprensa local, o problema foi causado por geradores portáteis levados ao subterrâneo, sem ventilação adequada. A rave, que aconteceu no abrigo abandonado da Defesa Civil de 500 metros quadrados, contou com a participação de mais de 200 pessoas. 

Cerca de cinco pessoas foram encaminhadas a um hospital próximo em estado crítico, inclusive, dois policiais também precisaram de atendimento, de acordo com a agência norueguesa NTB. Nessa segunda (31), duas delas já receberam alta.  

A polícia está investigando o caso. “Ele foi invadido”, ressaltou o inspetor da polícia local, Emil Lorch-Falch. 

Foto: reprodução/VG

Além disso, o jornal Aftonbladet informou que a rave estava sendo organizada e promovida três semanas antes de forma secreta pelo Facebook.  

Um jovem de 20 anos, que estava participando da rave, destacou à emissora NRK que as pessoas poderiam ter ficado com sequelas permanentes. Já um médico chamou a rave de tentativa de suicídio em massa.  

Vale lembrar que o monóxido de carbono é um gás inodoro e incolor produzido pela queima de combustíveis à base de carbono. O gás é prejudicial porque desloca o oxigênio dos glóbulos vermelhos, causando danos aos órgãos. A exposição também pode causar dor de cabeça, tontura, náusea, tosse, problemas respiratórios e irritações em olhos, nariz e garganta. Em alguns casos é fatal.  

Além da invasão ao banker, os responsáveis pela rave violaram a ordem de que reuniões no país não podem ter mais que 20 pessoas, devido a pandemia do novo coronavírus 

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