Taxa de analfabetismo cai para 7% no Brasil

Neste domingo (8), é celebrado o Dia Internacional da Alfabetização. No Brasil, a taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais caiu para 7,0% em 2017, porém não atingiu o índice estipulado pelo Plano Nacional de Educação (PNE). As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada pelo IBGE.

No entanto, essa taxa de 7,0% representa mais de 11 milhões de pessoas que ainda não sabem ler e escrever. Os números chegam a ser quase três vezes maiores na faixa da população de 60 anos ou mais, sendo 19,3%. Já entre pretos e pardos o índice atinge 9,3% em relação aos brancos que computam apenas 4,0% de analfabetos.

A meta estipulada pelo PNE é de 6,5%, porém apenas 14 dos 27 estados conseguiram atingir esse percentual. O Nordeste registrou a maior taxa entre as regiões, 14,5% das pessoas não sabem ler e escrever. As menores foram no Sul e Sudeste, que registraram 3,5% cada. No Centro-Oeste, os índices ficaram em 5,2% e 8,0% respectivamente.

Outra meta estabelecida é garantir que 85% dos alunos do ensino médio estejam na idade esperada para a etapa, mas também não foi alcançada. No ano de 2017, apenas 68,4% dos estudantes estavam na etapa esperada para a idade, apontando pouca variação em relação a 2016 que teve o índice de 68%.

Já no ensino fundamental, a meta foi estipulada em 95%.  Em 2016 foi registrada índice de 96,5% e no ano de 2017 subiu para 96,9%. Mas, quando observado o recorte do 6º ao 9º ano, esse número cai para 85,6%.

Por outra lado, os dados apontam que houve aumento no percentual de pessoas com 25 anos ou mais com ensino superior completo, passando de 15,3% em 2016 para 15,7% no ano de 2017.

Entre pessoas brancas o índice é de 22,9% e na população preta e parda o número é de apenas 9,3%. No ano de 2016, os dados ficaram em 22,2% e 8,8% respectivamente.

Por fim, a taxa de pessoas sem instrução, ou seja, que não completaram nenhum ano do ensino fundamental, caiu de 10,7% em 2016 para 8% no ano de 2017. Lembrando que o índice refere a pessoas de 25 anos ou mais.

Regionalmente, a maior incidência foi apontada no Nordeste, sendo 16,5%, e a menor no Sudeste, registrando 5,5%.

(com supervisão de Victor Veloso)

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