Vereadores debatem calamidade financeira

Com os dois projetos que estavam na ordem do dia na reunião ordinária da Câmara de Vereadores de São João del-Rei na terça-feira, 7, as discussões na casa giraram em torno dos decretos de Calamidade Financeira assinados pelo Prefeito da cidade, Nivaldo José de Andrade (PSL), dia 31 de julho, e retificado na segunda-feira, 6, com o decreto 7.605.

Sessão da Câmara na terça, 7, contou com a presença de três secretários municipais - Foto: Arquivo Gazeta

Sessão da Câmara na terça, 7, contou com a presença de três secretários municipais – Foto: Arquivo Gazeta

Segundo o secretário de Finanças do município, Paulo César Silva, que participou da reunião na Tribuna Livre da Câmara, essa mudança especificou melhor onde seriam reduzidos os gastos do município e direcionou mais essa economia para as secretarias de Educação e Saúde.

A secretária de Governo, Adriana Aparecida Rodrigues, que também participou na Tribuna Livre destacou que essa atitude foi uma forma que a administração municipal encontrou para justificar como estão sendo realizados os pagamentos dos funcionários. “O prefeito não quer atrasar os pagamentos, mas ele também tem que se prevenir. Ele responde um processo hoje na Justiça por ter pensado somente em manter em dia o salário dos funcionários. Não estamos recebendo o repasse total do FUNDEB. E esse dinheiro, 60%, chega para a gente pagar os professores que trabalham na rede municipal. Mas ele está insuficiente para arcar com a folha de pagamento dos professores. Então, estamos nos prevenindo juridicamente, para que amanhã não tenhamos problemas”, afirma a secretária.
Durante as explicações dos secretários, o vereador Leonardo Henrique de Almeida e Silva, professor Leonardo, destacou ter discordado do primeiro decreto devido a sua inconsistência. “Nos primeiros decretos não estava especifico como o Executivo iria conter os gastos. Ele apenas decretava calamidade devido a falta de repasse do Fundeb. Neste novo decreto apresentado na segunda-feira essa questão ficou esclarecida”, afirma o professor.

Demais integrantes da Câmara presentes na reunião concordaram com o posicionamento de professor Leonardo e complementaram com argumentos e exemplificações das dificuldades que a cidade e a região está passando devido a falta de repasses por parte do Governo de Minas Gerais.

Cultura e Turismo
A reunião ainda contou com a presença do secretário de Cultura e Turismo, Marcus Fróis, que pontuou que apesar de todas as dificuldades a cidade precisa realizar eventos até mesmo para trazer recursos para a cidade. “É nesses momentos de crises que temos que buscar alternativas para superá-los. Sei das dificuldades que a cidade está passando e estamos buscando alternativa. Inclusive nesse segundo semestre teremos nove eventos que irão atrair muitas pessoas para a cidade e que a prefeitura está apoiando. Não podemos deixar de fazer alguma coisa devido a sociedade. O turismo é uma forma de trazer recurso para a sociedade”, finaliza o secretário.

Postado originalmente por: Gazeta de São João del Rei

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