Rompimento da barragem em Mariana, em 2015, matou 19 pessoas
Por determinação protocolada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Belo Horizonte e a Justiça do Trabalho em Ouro Preto, na Região Central de Minas, ficou decidido que parte da verba de indenização da Samarco, pela tragédia em Mariana, será destinada para o combate ao coronavírus.
A Samarco foi indiciada por dano moral coletivo, em função do rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, na região Central de Minas. A tragédia que aconteceu em 2015, deixou 15 pessoas mortas, desapareceu com pequenos distritos e contaminou o Rio Doce.
Dos R$ 50 milhões que a empresa já depositou, cerca de R$ 11 milhões vão ser destinados a hospitais em Ouro Preto, Guanhães, Governador Valadares, Itabira, Acaiaca e Diogo de Vasconcelos. Trata-se de uma medida preventiva, pois nenhuma dessas cidades tem caso de Covid-19 confirmado.
Segundo o Ministério Público do Trabalho, o intuito é que sejam oferecidos recursos emergenciais para superar uma possível crise de atendimento e um colapso no sistema público de saúde.
